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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

12.08.21

A pandemia e a (des)igualdade de género: mulheres confinadas em betão

Ana
Defendo com unhas e dentes a igualdade de género, mas nunca fui uma grande ativista dos direitos femininos. Até hoje. No rescaldo de mais um isolamento profilático vivido a solo com duas crianças num apartamento, chego à conclusão que já devia ter dito qualquer coisa. Já devia feito qualquer coisa sobre o assunto. Se as minhas palavras vão mudar o mundo? Talvez não. Mas pode ser que ajudem alguém a sentir-se mais compreendido. Pode ser que ajudem outras mulheres a expressar a (...)
12.07.19

Lado a lado

Ana
No infantário que o meu filhote frequenta, estas duas semanas foram de praia, de sol e de mar. Todas as manhãs, as educadoras e auxiliares metiam os meninos num autocarro e rumavam para uma certa praia aqui do norte do país. Tirando aquele dia em que se baldou à praia por estar cansado, o Vasco adorou. Sei que muitas mães por esse país fora ficam preocupadas na altura em que os miúdos vão à praia com a escola. É natural ter medo e ficar a pensar em todas coisas más que podem (...)
23.01.19

Maternidade é jogo de bola

Ana
Às vezes pergunto-me... e se eu desistisse? Se desistisse de arrumar a casa... de passar a ferro... de pôr roupa a secar ... de lavar loiça... de fazer o jantar... E se eu desistisse... e fosse descansar?   Às vezes pergunto-me... e se eu fugisse para longe? Se batesse com a porta e me metesse à estrada... para apanhar sol... tocar na areia... sentar numa esplanada.... junto ao mar. E se eu desistisse... e fosse viajar?   Se não me levantasse para fazer biberão ao (...)
18.01.19

O desafio viral (2009-2019)

Ana
Por causa de um certo desafio que anda a percorrer as redes sociais, lembrei-me de ir procurar fotos minhas do ano de 2009... Encontrei fotos de 2006, 2007 e 2008. 2010, 2011... até hoje.   De 2009? Pouco ou nada.   Enquanto procurava fotografias para postar aqui no blogue, ia passando por outras que me acenderam a memória. Sorri internamente ao recordar jantares de natal, festas de amigos, picnics e passeios na praia. Idas ao cinema e convívios de família. Fui feliz. "Que bom ter (...)
22.10.18

O Bullying: esse monstro invisível (1º parte)

Ana
No dia 20 de outubro assinalou-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying. Este é um tema que me toca. Não só porque o já o vivenciei, durante algum tempo na minha infância, mas também porque me deparo com o fenómeno, frequentemente, nas escolas onde vou lecionando. Por isso... não poderia deixar de registar aqui algumas ideias. Vou escrever alguns posts (curtos) sobre o assunto.   Como é sabido, a maior parte das vítimas de bullying sofre em silêncio. Num estudo (...)
23.08.18

Tu...

Ana
...querido filho, pequeno buda aninhado no meu regaço. Sem ânsias, sem medos e sem preocupações. Um dias vais crescer, ganhar amigos. Vais rir, e vais brincar. E vais querer coisas. Sim... eu sei que vais querer coisas. Porque eu também passei por aí.   Vais querer aquela playstation, aquele telemóvel topo de gama. Vais querer o sistema de som para acoplar ao PC. Vais querer os ténis da moda que todos os teus amigos usam. E mesmo assim, por vezes, vais sentir-te vazio.   Depois (...)
10.01.17

Havia necessidade?

Ana
Não, não havia. Não havia necessidade de me ter aborrecido tanto ... Mas o amor de mãe não se explica. E todas as mães (mesmo as mais meigas) viram uma autênticas feras quando a felicidade  dos seus filhos está em risco.    Fui, finalmente, levar o V. ao infantário, depois de uma semana passada em casa. Ele já está melhor da bronquiolite e senti que estava na hora de ele voltar à escola. Fui. Mas fui com o coração apertado.   Parecia que adivinhava... A coisa não (...)
03.01.17

Planos? Sou mãe. Não me façam rir...

Ana
Perceber que não se podem fazer planos com muita antecedência. Aceitar que, a qualquer momento, os planos podem mudar. E não ficar muito desgostoso se o dia não correr como planeado. Estes foram alguns dos ensinamentos que o ano de 2016 me trouxe. Só agora que fui mãe,é que percebo como tudo antigamente era tão simples e tão definido! Até aqui, toda a minha vida era clara e estruturada. Habituar-me à inconstância dos dias (e dos planos) não foi uma experiência fácil. (...)