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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

01.06.22

O dia em que me despedi da infância

Ana
Hoje é dia 1 de junho. Dia de dar (mais) mimos às crianças. Dia também de recordar a criança que já fomos e que, porventura ainda permanece dentro de nós. Em 1989, em plenas férias de verão, escrevi este poema que assinalou o meu "adeus" à infância. Para mim, deixar a escola primária e entrar no ciclo (escola preparatória) era um grande marco! Começaria a ir para a escola de autocarro, a comer na cantina e a conviver com miúdos mais velhos. Por tudo isto, sentia-me (...)
23.04.22

Ecos do primeiro dia sem máscara

Ana
Naquele que foi o primeiro dia sem obrigatoriedade de máscara em muitos espaços, chegaram até mim notícias de algumas atitudes insensatas. Sempre defendi a liberdade de escolha por isso não me incomoda minimamente que existam pessoas que continuem a usar. Cada um deve fazer aquilo que é mais confortável para si. Concordo também com a manutenção da máscara nos hospitais e transportes públicos. O que me espanta/revolta são outras situações! Tais como: - recusa de alguns (...)
24.02.22

Como falar da guerra às crianças?

Ana
Hoje de manhã, liguei um pouco a televisão enquanto os meus filhos tomavam pequeno almoço e, ao fazer zapping para chegar ao canal dos desenhos animados, apareceram-me imagens da guerra na Ucrânia.  Aproveitei para dizer ao Vasco que havia dois países em conflito e que naquele momento "se estavam a portar muito mal", a dar tiros e a provocar explosões.  A reação do Vasco foi um encolher de ombros, seguido de um "Ok, mas deixa-me ver o Mickey!" Se por um lado fico feliz pelo (...)
12.08.21

A pandemia e a (des)igualdade de género: mulheres confinadas em betão

Ana
Defendo com unhas e dentes a igualdade de género, mas nunca fui uma grande ativista dos direitos femininos. Até hoje. No rescaldo de mais um isolamento profilático vivido a solo com duas crianças num apartamento, chego à conclusão que já devia ter dito qualquer coisa. Já devia feito qualquer coisa sobre o assunto. Se as minhas palavras vão mudar o mundo? Talvez não. Mas pode ser que ajudem alguém a sentir-se mais compreendido. Pode ser que ajudem outras mulheres a expressar a (...)
29.07.21

As férias escolares em França: à grande e à francesa!

Ana
Ontem estiveram cá em casa os primos de França e, entre outras coisas falou-se da educação dos miúdos.O sistema de ensino francês é bastante diferente do nosso (tem coisas melhores e coisas piores), mas um houve aspeto que me chamou a atenção: a quantidade de interrupções letivas que os alunos de lá têm.Então reparem:As aulas em França começam no dia 7 de Setembro. E o que é que acontece logo em outubro? Têm duas semanas de férias.São as "Férias de outono", como eles (...)
22.07.21

IPSS e pré-escolar público - algumas comparações

Ana
O Vasco andou nos últimos cinco anos numa IPSS e eu não tinha ideia da sorte que tinha em certos aspetos.  A matrícula era feita na própria escola, o preço das refeições estava incluído na mensalidade e a questão do acolhimento/prolongamento escolar não era sequer um assunto: os miúdos chegavam e saiam à hora que os pretendiam (entre as 7h30 eas 18h30) e não era preciso marcar ou avisar.  Com a passagem para uma escola pública, diminuiram os encargos, é certo (mais (...)
20.07.21

Correr para sobreviver

Ana
Há dois meses sentia-me profundamente cansada e com dificuldades respiratórias. Nunca tive Covid-19, portanto, não seriam sequelas da doença. Seriam, contudo, as consequências de duas gravidezes quase seguidas e... dois confinamentos no inverno.  No primeiro confinamento aderi à moda do pão e a #paodemia saiu-me cara, que é como quem diz... ajudou à engorda! Mais umas bolachinhas para aguentar o tédio, mais uns bolos para distrair os miúdos e... quando dei por mim tinha (...)
13.06.18

A casa de papel

Ana
Com alguns meses de atraso, e depois de ouvir meio mundo a dizer maravilhas da série "Casa de Papel", lá me predispus a ver! Não posso dizer que tenha ficado imediatamente rendida...  aliás, estranhei um pouco aquele primeiro episódio, tão seco, despido e numa língua que não aprecio particularmente. Mas com o tempo fui-me apaixonando cada vez mais. Deixei-me ficar para o segundo episódio, só para poder dizer que dei uma segunda oportunidade. E foi aí que a série me (...)
12.07.17

Os bufos e as bufas

Ana
Estamos num país em que as bufas são aplaudidas (Salvador, já te deves ter arrependido tanto desse pseudo-peidinho!) e os bufos, enxovalhados.    Por mim. tudo bem. Estou-me a bufar para isso. Com tantos afazeres domésticos e profissionais a ocuparem-me o tempo, não estou para matar a cabeça com o assunto.   Em relação ao Salvador já está tudo dito e redito. É caso para dizer, e com motivos, que a conversa já "cheira mal".    Quanto à questão do jornal Público, só do (...)