Vasco brinca com a sua mota, simulando um acidente na estrada. Eu entretenho-me a ouvir. - Ti-no-ni, ti-no-ni! Vem aí a ambulância. Esta mota está muito ferida! - grita alto. - Ti-no-ni, ti-no-ni... Oh... já não foi a tempo... morreu!... - exclama fingindo angústia. - Quem é que morreu? - pergunto, sem conseguir manter-me neutra. - A mota, mamã. Estava muito ferida.. Foi para o Céu das Motas.
Cá em casa temos dois gatos, dois peixes e, até há bem pouco tempo, uma tartaruga.
Chamava-se Willy II em homenagem à primeira tartaruga que eu tive, na minha juventude.
Infelizmente, esta semana fui dar com a tartaruga morta.
Retirei-a cuidadosamente da sua "casinha"e embrulhei-a num lencinho em jeito de homenagem.
Mais tarde, o Vasco chegou da escola e, ao ver a caixa da tartaruga vazia perguntou:
- Mamã, onde está a tartaruga?!
Como não gosto de esconder as coisas, (...)