...querido filho, pequeno buda aninhado no meu regaço. Sem ânsias, sem medos e sem preocupações. Um dias vais crescer, ganhar amigos. Vais rir, e vais brincar. E vais querer coisas. Sim... eu sei que vais querer coisas. Porque eu também passei por aí. Vais querer aquela playstation, aquele telemóvel topo de gama. Vais querer o sistema de som para acoplar ao PC. Vais querer os ténis da moda que todos os teus amigos usam. E mesmo assim, por vezes, vais sentir-te vazio. Depois (...)
Vasco brinca com a sua mota, simulando um acidente na estrada. Eu entretenho-me a ouvir. - Ti-no-ni, ti-no-ni! Vem aí a ambulância. Esta mota está muito ferida! - grita alto. - Ti-no-ni, ti-no-ni... Oh... já não foi a tempo... morreu!... - exclama fingindo angústia. - Quem é que morreu? - pergunto, sem conseguir manter-me neutra. - A mota, mamã. Estava muito ferida.. Foi para o Céu das Motas.
No último parto, logo na primeira mamada foi-me oferecido leite de fórmula, tendo eu aceite sem hesitar, um pouco por inexperiência. Aconselharam-me a oferecer sempre a mama em primeiro lugar e, só depois o leite de fórmula. Fiz sempre assim e resultou bem, muito honestamente. O Vasco engordou 500 g nas duas primeiras semanas, enquanto outros bebés emagreceram. Procedi da mesma forma até ao fim da amamentação: primeiro dava mama, depois leite de fórmula. Sempre assim. N (...)
Na segunda-feira de manhã fui, como de costume, levar o Vasco ao infantário. Mas antes disso, ainda em casa, presenciei uma cena castiça e super ternurenta.
Estava no hall de entrada a calçar as minhas botas e deixei-o momentaneamente na casa de banho (coisa de 30 segundos).
Quando regressei à casa de banho... espetáculo de partir a rir. Não sei como o Vasco deitou a mão ao frasco que tem bolinhas de algodão.
Então, tinha algodão metido nos ouvidos, no nariz e na boca (...)
Tinha prometido que ia falar desta minha segunda gravidez e o que posso dizer desde já é que as coisas têm sido um pouco diferentes do que eu esperava.
Conhecem aquela expressão "Não há duas gravidezes iguais"? Pois eu fiquei nos últimos meses a perceber que essa frase encerra uma grande verdade.
A primeira gravidez foi mais relaxante e menos "enjoativa", if you no what i mean :)
Só tive enjoos até às 12º semana e (agora sei) foram muito leves. Uma ligeira azia, uma ligeira (...)
Agora que o Vasco, do alto dos seus 2 anitos, já consegue manter uma conversa com alguma coerência, resolvi ensinar-lhe algumas regras de boa educação.
Ando a ver se ele interioriza o "se faz favor" quando pede alguma coisa, e o "obrigada" para agradecer no fim.
A sensação que eu tenho é que ele ainda não percebeu bem o significado dessas expressões, mas acaba por dizê-las para fazer a vontade à chata da mãe...
O mais engraçado é que no meio da sua confusão, acaba por (...)
O Vasco tem, no nosso escritório, uma gaveta só para ele.
É uma gaveta cheia de tralha, a abarrotar com aquelas coisas de que já não precisamos e que vamos acumulando dentro de casa.
A gaveta foi cuidadosamente estudada para não ter lá dentro nada de cortante ou de perigoso, por isso sentimo-nos à vontade quando ele vai para lá mexer. É capaz de ficar bastante tempo entretido com os objetos que vai encontrando na gaveta.
Hoje de manhã estava a arrumar umas coisas no (...)
A educadora do Vasco avisou que a partir deste ano, o infantário vai deixar de festejar o Dia do Pai/Mãe nos moldes tradicionais. Até agora, a data era assinalada com a elaboração de prendinhas, pelos miúdos, e com a vinda dos pais à escola para tirar fotografias e participar em algumas atividades. Contudo, se o momento era vivido com extrema felicidade por algumas crianças, para outras acabava por ser uma data marcante mas no sentido negativo. É que nessa data, nem todos os (...)
O pai vê bem, mas a mãe é pitosga e um bocado estrábica (embora disfarçe com lentes de contacto e um charme cativante...).
Por isso, não fosse dar-se o caso de o filho sair mais à mãe que ao pai, ontem fomos ao médico dos olhos.
Desde pequeno que temos a sensação que o Vasco desvia um pouco o olho esquerdo. É uma coisinha mínima, e não é permanente. Ou seja, às vezes troca o olho, outras vezes não troca.
E com essa alternância, vai-nos trocando as voltas também.
(...)
Estava ansiosa que o V. começasse a falar, para inaugurar aqui no blogue uma rubrica dedicada às "pérolas linguísticas". Quis o destino que a primeira peripécia engraçada fosse... digamos... um bocado "picante".
Há duas ou três semanas, estava em casa com o Vasco quando comecei imediatamente a ouvir o seguinte som:
- Puta, puta, puta!!
Fiquei que nem pedra. O quê?!! Que estava ele a dizer? Não, não podia ser. Já tão cedo a dizer palavrões?
Aguardei um pouco, mas (...)