Para que serve uma Doula?
Tem sido um longo (mas agradável) caminho, este que fiz em busca de um parto mais natural, respeitado e fisiológico.
Nessa jornada, algures pelo meio, encontrei algo que me deu mais confiança e tranquilidade: falo dos serviços de uma doula.
Honestamente, nunca pensei entrar nestes campos mais "alternativos", mas já devem ter visto num post anterior que as coisas por aqui... estão a mudar... :)
O que é uma doula?
A palavra Doula vem do grego e significa “mulher que serve”. O termo é, normalmente, utilizado para referir-se à mulher sem experiência técnica na área da saúde, que orienta e assiste a nova mãe durante o parto e, mais tarde, nos cuidados com bebé.
Hoje em dia, contudo, já existem médicos e enfermeiras parteiras que conciliam a sua atividade profissional com a função de doulas.
(O que é ótimo, pois para além do apoio psicológico, sabemos que podemos contar com conhecimentos científicos e até mesmo alguma ajuda técnica.)
O papel da doula é oferecer conforto, encorajamento, tranqüilidade, suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações que a mulher está a viver.
Quando o parto é domiciliário, a doula tem um papel mais ativo, ajudando em todas as fases do processo.
Já quando a mulher dá à luz em contexto hospitalar, as coisas são um bocado diferentes: a doula deverá respeitar e não pode interferir nas decisões da equipa médica.
Neste caso, oferece apenas (e já é tanto!) o seu suporte, tranquilidade e experiência e encorajamento à futura mãe.
Eu imagino as doulas como as claques nos jogos de futebol. Não são elas que marcam os "golos", mas estão ali a dar força e ânimo aos jogadores, eh eh.
Ou então, podemos vê-las como o público de uma maratona. Aquele público que vai gritando pelo seu atleta favorito, que não o deixa desistir mesmo quando ele já está nas últimas. Ou como o apoiante que estende uma garrafa de água ao atleta, para que este mate a sua sede e consiga dar mais um passo em direção à meta.