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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Qui | 17.05.18

Fomos a um círculo de partilha sobre Parto Natural

Ana

Olá!

Já aqui falei das minhas expetativas para este segundo parto (que espero ser bastante diferente do anterior). Também já expliquei as razões que me levaram à escolha do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim.

Desta vez, vou falar um pouco do percurso (interior e exterior) que tenho feito na minha busca pelo parto ideal.

Costuma-se dizer que "o caminho faz-se caminhando".

É uma frase redundante e aparentemente tola, mas que tanto significado contém...

Na minha procura pelo parto "adequado", tenho adotado uma postura ativa. Tenho "caminhado", procurado todos os meios/pessoas que me possam dar uma ajuda. 

Enfim, tento dar todos os passos ao meu alcance para atingir o objetivo que tanto almejo: um parto humanizado.

Pessoas a dizer mal do parto normal e a contarem histórias tristes... bem... isso é muito fácil de encontrar. Começa logo no seio familiar, com as histórias dos avós, das nossas mães... sempre recheadas daqueles pormenores macabros que preferíamos não ouvir... Depois, basta irmos à internet para encontrarmos esses (inúmeros) testemunhos.

Nem sempre é fácil encontrar pessoas com histórias bonitas e dispostas a partilha-las. E foi essa a razão que me levou (a mim e ao meu marido) a participar num "círculo de partilha".

 

(este círculo foi dinamizado pela Gimnográvida: um centro de preparação para o parto e maternidade. Se vivem na zona do Porto e procuram alguém que vos apoie fisica e psicologicamente para todos os momentos do parto, então sugiro uma visita a este centro que é es-pe-ta-cu-lar...)

 

Nessa tertúlia tivemos a oportunidade de ouvir os relatos de 3 casais que conseguiram um parto normal, sem traumas e sem sequelas psicológicas. Isso é possível? Claro que sim!

Foi muito bom ouvir, finalmente, alguns relatos com um final feliz.

O primeiro casal teve o filho na água, mas em contexto hospitalar. O segundo casalmteve o filho em casa com apoio de uma parteira especializada. O terceiro casal teve o filho em contexto hospitalar.

Em nenhuma das situações houve recurso a fármacos (epidural, occitocina, etc.).

Se foi tudo perfeito? Claro que não. Em todos os partosexistiram peripécias e desvios ao "plano inicial". Mas aqueles casais conseguiram, aparentemente, o que queriam - respeito, confiança, apoio...

E é por isso que (mesmo apesar de nem tudo ter sido perfeito), vi sorrisos no rosto. Vi todos os casais a falarem com visível orgulho e satisfação. 

Foi muito importante para mim e para o meu marido ouvirmos estas histórias.

É sempre bom ouvir coisas positivas que nos transmitem confiança ou otimismo, não é?

Não sei se terei coragem para optar por um parto completamente fisiológico (sem recurso a fármacos), mas agora JÁ sei que há muitos partos assim que correm bem.

É como as bruxas... Ninguém quer acreditar, mas como dizem os espanhóis "que las ha, las ha"!! 

Eh eh! :))

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