E chegámos ao norte...
Cansados, mas cheios de memórias felizes para recordar. Com um baú a abarrotar de experiências, corpos mais bronzeados e já com saudades dos banhos de piscina e de mar.
Chegámos ao norte que nos recebeu ventoso e frio, só para lembrar que aqui a vida continua igual.
Chegámos ao lar já conhecido, aos velhos móveis, aos brinquedos que ficaram esquecidos.
Demos um afago à gata que também passou férias de nós e andou a reinar pela casa toda como imperadora de um território imenso.
Agrademos mentalmente à Luísa, que nos tratou do bichinho durante estes dias (thanks, miga!), ignorámos as malas por desfazer e fomos matar saudades de cada divisão desta casa que fizemos nossa.
Xavier dormiu finalmente uma noite santa, e não tivemos que ir passeá-lo às 6 da manhã. Vasco quis ficar a dormir em casa da avó e abraçou-se a ela como se não a visse há um mês.
Os adultos ficariam muito mais tempo no longínquo Algarve, mas os filhos enviam sinais de que aqui é que pertencemos.
Resta-nos concordar e iniciar sem stress a vida normal.
Hoje o sol desenhou-se tímido na janela do meu quarto, mostrando que não vale a penas ficar nostálgica. Aqui no Minho também há dias de luz.
As viagens não são feitas apenas de idas, mas também de regressos.
E nós chegamos ao nosso destino.