Hoje de manhã, liguei um pouco a televisão enquanto os meus filhos tomavam pequeno almoço e, ao fazer zapping para chegar ao canal dos desenhos animados, apareceram-me imagens da guerra na Ucrânia. 

Aproveitei para dizer ao Vasco que havia dois países em conflito e que naquele momento "se estavam a portar muito mal", a dar tiros e a provocar explosões. 

A reação do Vasco foi um encolher de ombros, seguido de um "Ok, mas deixa-me ver o Mickey!"

Se por um lado fico feliz pelo facto de os desenhos animados continuarem a encabeçar as preferências do meus filhos em comparação com um noticiário de guerra, por outro lado... pus-me a pensar na indiferença senti por parte deles.

Sendo certo que noticiários de guerra não são propriamente algo divertido para mostrar  aos miúdos, pergunto-me se estarei a fazer bem a minha parte ao omitir constantemente o que se passa no mundo real. 

Acaba por ser um pouco como as dúvidas relativamente ao tema da "droga" que temos frequentemente nas escolas. Se uns são a favor de se falar de "droga", no sentido de alertar para os seus efeitos e perigos, já outros defendem que só o facto de trazermos o tema à baila "vai despertar a curiosidade das crianças", levando-as a querer experimentar. (como professora, reconheço que ambas as opiniões são válidas e as duas realidades coexistem).

Voltando ao assunto da guerra... não deveríamos falar um pouco disso com as nossas crianças? Tentar sensibilizar para questões como a empatia perante o sofrimento dos outros, a solidariedade e o diálogo?

Não tenho grandes respostas, confesso, para estas dúvidas. Sei que há pais que preferem "não mostrar os males do mundo" aos filhos, porque a vida é longa e eles terão muito tempo para ver e sentir o sofrimento. E há pais que gostam de ver e falar de tudo em profundidade.

Talvez a resposta esteja, como é hábito, no meio termo. 

Não vou bombardear os meus filhos com notícias sobre a guerra da Ucrânia. Mas hoje à noite, vou falar-lhes no assunto, falar da importância da vida humana e... trocar ideias. Porque não quero de todo que sejam "indiferentes" ao sofrimento alheio. Nem agora, nem nunca. 

Com o Carnaval a chegar, chega também um desafio: onde comprar máscaras giras?

Uma ideia interessante, ecológica e barata é fazer as máscaras em casa reutilizando materiais. Acho ótimo, mas não tenho grande jeito para artes plásticas.

Outra ideia é ir procurar em lojas que normalmente vendem estas máscaras por esta altura. Sei que as "lojas de chinês" estão cheinhas de máscaras, noutro dia reparei também que havia algumas na montra da H&M... Podemos também ir aos grande hipermercados, onde há muita oferta por esta altura. 

Mas se mesmo assim, quiserem algo diferente, deixo aqui os links para algumas empresas que vendem máscaras ou alugam máscaras:

Lisboa:

https://www.casadocarnaval.pt/pt/content/2-contactos

Lisboa, Parede, Porto e Coimbra:

https://www.mascarilha.pt/

Vila Nova de Gaia:

https://www.partimpim.pt/

Braga:

https://www.facebook.com/dalifestas.animacoes/posts/642295965819838/

Portimão:

https://lojadasfestas.com/pt/87-carnaval

Conhecem mais alguma loja deste tipo?

Podem colocar abaixo nos comentários, que vou atualizando o post com as vossas sugestões!

Beijinhos e... bom Carnaval!

Temos um pequenos revés na operação "máscaras de carnaval"...

Já procurei pela casa toda e não encontro nenhuma delas!

Operação de mentalização para comprarem máscaras novas a começar em 3...2...1...

E por aí? Quem é que já pensou nas máscaras de carnaval dos miúdos?

Por aqui, a coisa vai desta maneira:

- Vasco quer usar o fato dos "incredibles" que usou em 2019;

- Xavier quer ir de Gekko (máscara que o Vasco já usou 3 vezes).

Algo me diz que vai ser um Carnaval poupadinho! 

Por incrível que pareça, sou eu que estou a tentar convencê-los a usar algo novo, mas... não estou a ter sorte. :)

E assim foi! Conseguimos passar uma bela tarde a fazer máscaras de Carnaval. 

Inicialmente, tinha pensado recortar umas mascarilhas em tecido brilhante, mas entretanto encontrei uns moldes de EVA totalmente brancos e lembrei-me que os miúdos iam achar mais piada a este tipo de enfeite. 

Correu muito bem... bodegaram a mesa toda a avó Licas, mas foi por um bem maior. 

Não se percebe muito bem qual o tema de cada máscara, mas achei que devia dar-lhes alguma liberdade criativa. Afinal de contas, a vida já é tão cheia de deveres e limitações!

E aqui está o resultado final, assim como duas importantes conclusões:

1- A atividade é gira e consegue-se entreter a miudagem, sim senhor.

2- Algo me diz que nenhum dos meus pequenos, vai seguir artes plásticas...

Para começar quero confessar que detesto Carnaval, máscaras, enfeites, pinturas faciais, desfiles e tudo o mais que esteja relacionado. 

Sempre fui assim, desde miúda. A única coisa que me interessava, na noite de Carnaval, era mesmo o bailarico no extinto Anfiteatro Augusto Correia, aqui na terrinha. 

No entanto, por amor aos pequenotes (ok, e também para os manter ocupados durante duas horitas) fui ao chinês comprar montes de material para fazermos máscaras!

Tenho:

- Elásticos.

- Cartolina

- Autocolantes

- Purpurinas e brilhantes

- Cola Branca.

Agora é só colocar mãos à obra. Wish me luck...:)

PS: se ficar alguma coisinha de jeito ainda ponho aqui as fotos.

Ontem, depois de ir buscar os miúdos à escola, tivemos um furo no pneu. Ainda pensei dirigir-me a uma oficina, mas a roda esvaziou em três minutos. Acabei por desistir e ligar para os serviços de uma recauchutagem conhecida. 

Esperei quase quarenta minutos (!) pelo homem da oficina, com os miúdos dentro do carro a refilarem e os nervos em franja. A chuva a cair lá fora, sem qualquer hipótese de os pôr a "arejar as ideias" durante um bocadinho e o triangulo de sinalização a ser esmagado pouco tempo depois de o colocar na estrada. 

Tive que lidar com pessoas furiosas porque achavam que eu tinha ficado no meio da estrada de propósito (sim, porque é sempre um bom programa, ficar parada na estrada com dois miúdos pequenos à hora de ponta) e a polícia a insistir com o triângulo (partido em mil pedaços). 

Depois... ir à oficina. Esperar a nossa vez. Colocar pneu novo. Evitar que miúdos se matem a correr pelo meio de montes pneus amontoados. Ouvir o homem dizer que "este pneu é emprestado, porque não temos cá da marca X. Tem que vir cá na sexta-feira para colocar o pneu certo.

Chegar a casa cheia de fome, encharcada até aos ossos. E perguntar aos miúdos:

- Então? Foi um final de dia um bocado complicado, não foi?

- Não mamã! Eu gostei! Foi uma verdadeira aventura!!

Portanto... aqui fica a dica: ser criança é ver tudo (mesmo aquilo que foge aos nossos planos) como uma bela aventura. Começamos a envelhecer quando deixamos de ver aventuras nos obstáculos da vida. 

No ano passado, por esta altura, andávamos às voltas com um grande dilema: inscrever ou não o Vasco na escola primária?

Sendo um aluno "condicional" (fazia anos em novembro) tínhamos que pensar muito bem nos próximos passos, até porque a fase de inscrição nas escolas estava quase a começar!

Não foi fácil decidir... foi preciso parar um pouco e assentar as ideias. Mas depois de muito pensar, chegámos à conclusão que o ideal era adiar a entrada na escola primária. 

Neste momento, estamos muito satisfeitos com essa decisão. O Vasco está a ter mais um ano para brincar, para ser feliz, enfim... para ser criança. Sem o stresse dos trabalhos de casa e sem ter que sofrer os efeitos de uma rotina completamente formatada!

Por outro lado, tem vindo a "desbloquear" competências que lhe vão fazer falta no próximo ano Nem imaginam o quanto tem evoluído...

Agora sim, estou segura que vai entrar no primeiro ciclo com o pé direito e que vai fazer aquilo tudo com uma perna às costas. Acho que ele próprio também está muito mais confiante.

Já fez novos amigos e anda animado. Por outro lado, continua a socializar com os amigos que seguiram para a primária - está com eles em festas de anos, convívios e passeios. Manteve as amizades antigas (fizemos questão disso) e por vezes organizam-se tardes de brincadeira em casa uns e outros. Não perdeu amigos: multiplicou-os.

Estamos tranquilos e felizes, porque o nosso miúdo também está feliz e contente da vida.

Acho que no fundo é isso que interessa. Independentemente da decisão de ficar mais um ano ou seguir em frente, o fundamental será os pais perceberem qual é o caminho que trará mais serenidade à criança. E agir em conformidade.

Em dezembro fomos de novo à Serra da Estrela e que bem que soube!

A primeira paragem foi no Museu do Pão, em Seia - um sítio muito giro para visitar e com interesse para miúdos e graúdos. 

Como estávamos perto do Natal, o museu estava todo iluminado e muito bem decorado. Só por aí já ficámos encantados com o lugar!

Ainda cá fora, o Vasco e o Xavier não quiseram deixar de tirar fotografias numa casinha típica (a fazer lembrar o Portugal dos Pequeninos) e no trono do pai natal!

 

Dentro do museu, há muito para explorar. Desde a história da confeção do pão, aos vários tipos de pão consoante a zona do país. Podemos ainda ver os utensílios mais usados para fazer pão e ainda assistir a um pequeno documentário sobre o assunto. De destacar ainda a amorosa "Casa de Chá" onde pudemos descansar um pouco e lanchar, antes de continuar a nossa visita.

 

Na parte de baixo do museu há todo um espaço dedicado aos miúdos. Um "reino encantado" onde marionetas se movimentam para mostrar como se faz o pão e uma oficina que fez as delícias dos meus filhos:

 

Destaco a simpatia e profissionalismo da monitora desta oficina temática. Tinha mesmo muito jeito para as crianças!

Saídos do museu, foi tempo de fazer umas comprinhas na loja de "recuerdos". Comprei pão para o nosso lanche e alguns licores da serra. 

Ainda no recinto, os miúdos foram experimentar o carrossel (infelizmente, aquela hora estava fechado, por isso só deu mesmo para sentar nos cavalinhos).

Aproveito ainda para fazer publicidade gratuita ao restaurante do museu, que é lindo! Comemos muito bem e ficámos de barriga cheia. 

Depois disto, continuámos a nossa viagem. 

Já no topo da montanha, ficámos instalados nos chalés do Hotel Luna Serra da Estrela. Aconselho muito estes chalés a famílias com crianças, porque para além de serem mais espaçosos que um quarto de hotel, têm um encanto especial que os miúdos adoram!

Acordar de manhã, abrir a janela e ver a montanha toda branquinha é um espetáculo... brutal!

Os chalés têm aquecimento, cozinha com tudo o que é preciso para cozinhar, três quartos e duas casas de banho. 

Existe lá perto um restaurante com serviço de takeaway e o próprio restaurante do hotel também é porreirinho. Isto para quem não está com vontade de cozinhar. 

Já apanhámos dias de sol na Serra da Estrela, mas desta vez calhou-nos uma tempestade de neve e um grande temporal. Ainda assim, são férias que a nossa família nunca vai esquecer. E os miúdos já me estão a perguntar quando é que vamos outra vez :)