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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Qui | 30.01.20

Novo look

Ana

Fui cortar o cabelo. 

Tentei fazer aquele corte da moda, tipo Bob.

Devia estar mais curto (para estar ainda mais dentro da moda deste ano), mas ainda estou traumatizada com um corte que fiz há uns anos e que me fazia parecer a Angela Merkel.

Por isso, ficou um bob semi-moda, nem carne nem peixe. Mas eu gosto eh eh. E com as madeixas que fiz recentemente, acho que até ficou giro.

Que dizem?

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Qui | 30.01.20

Semana difícil...

Ana

Andei todo o dia a forçar um sorriso que teimou em não aparecer. Acordei as 6 da manhã, dei de mamar e vesti o mais novo que decidiu não querer dormir mais. Esperei pelo acordar do mais velho, o Ze ajudou a dar o pequeno almoço e a vesti-lo. Levamos miúdos à escola no meio do frio e da chuva. Às 8.30 ja estava no meu emprego, adiantei uns testes e umas aulas. Comecei a sentir as sequelas da noite mal dormida (xavier acordou três vezes de noite e não queria adormecer) por volta das nove da manhã.
Olhos pesados, vontade de voltar para a cama. Percebi que não ia conseguir ser a pessoa divertida e de sorriso fácil do costume. Dei as aulas da manhã, almocei um pão à pressa, coloquei uns phones no ouvido na hora do almoço e fiquei a ouvir música enquanto esperava pelas aulas da tarde.
Mil vezes passou pela minha cabeça a ideia de me ir embora para casa. Mil vezes disse a mim mesma que não o iria fazer. E não fiz.
Terminei o trabalho, fui a correr para casa onde dei apoio a uma prima que precisava de ajuda a biologia.
As sete horas fui a uma consulta que já andava a adiar. As 19.40 fui buscar os miúdos que às segundas feiras vão a casa da avó.
Levei -os para casa. Mais chuva. Dar o jantar a um e a outro. Dar de mamar ao mais pequeno e adormecer o mesmo.
Ir à sala fazer um pouco de companhia ao mais novo e... regressar à cama.
Foi um dia cansativo, não via hora de me deitar. Não parei um segundo e dei-me conta que praticamente não socializei com ninguém.
Hoje tornei-me propositadamente invisivel. Mas ser invisível também acabou por ser estranho e triste.
À procura de algo que dê sentido a este dia, concentro-me agora no sorriso dos meus filhos, nas gargalhadas dos meus colegas, do meu marido e dos meus alunos. E são esses sorrisos que me fazem serenar enquanto lentamente vou fechando os olhos e me deixo adormecer.
Até amanhã... eu já disse que odeio segundas feiras? 🤔

Qui | 30.01.20

NÃO! Mas sim... ou talvez! :)

Ana

E esta mania que eles têm de querer levar brinquedos de casa para a escola?

Como se não bastasse andarmos a carregar as mochilas, o guarda chuva, a nossa carteira e a tentar que não se desviem muitas vezes no percurso... ainda temos que os ver a levar carros e dinossauros que caem ao chão mil vezes nas alturas menos top e nos obrigam a parar no meio do caminho para tirar os ditos cujos de poças de água malcheirosas (porque a lei de murphy funciona sempre nestas alturas e se o brinquedo tiver dois sitios para cair... vai cair no mais sujo de certeza).
Por isso eu digo NÃO AOS BRINQUEDOS LEVADOS PARA A ESCOLA!


(Mas como sou um coração mole às vezes também digo sim... e arrependo-me claro!) 😉

Qui | 02.01.20

2019

Ana

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Nao foi um ano de grandes realizações, nem a nível pessoal nem profissional. Foi antes um ano de consolidação das coisas boas que já existiam, um ano que veio trazer mais segurança e ainda mais estabilidade.

Foi um ano cansativo do ponto de vista físico, mas acredito que com o tempo as coisas vão melhorar.
Foi o ano em que cheguei aos 40, assim como o Ze. E embora digam que os 40 não mudam nada em relacao aos 39, senti bastante a chegada a esta nova etapa.
Interiormente, fiz uma série de reflexões e de balanços, medi o grau de concretização dos meus objetivos e embora reconheça que nem tudo é perfeito não posso deixar de me sentir feliz com o que a vida me tem dado.
Ao longo do tempo alguns sonhos foram ficando para trás (como o jornalismo) substituídos por outros que inesperadamente me estão a dar tanto ou mais prazer que esses, como é o caso do ensino e da maternidade.
O ano de 2019 trouxe-me ainda um maior conhecimento de mim mesma, das minhas limitações e potencialidades. Cheguei a conclusões surpreendentes em relação à minha pessoa e acho que o caminho depois desta auto revelação vai ser mais fácil. Para o futuro desejo apenas que a vida se mantenha assim, tranquila, com saúde e que possa desfrutar da companhia dos que me são queridos durante muito tempo.
Para vocês que nos seguem... desejo o mesmo! Um excelente 2020 para todos!