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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Qui | 31.01.19

Dei uma de "má mãe", mas fiz o meu filho sorrir!

Ana

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Ontem o Vasco chegou do infantário muito tristonho. Tinha-se pegado com a sua melhor amiga.

Zanga a sério, com direito a luta e arranhadelas. Estava muito aborrecido...

Enquanto eu fazia o jantar não olhava para mim... de olhos baixo, pouco falava... Passou o jantar absorto, com ar desanimado.

Já estava a ficar desesperada. Até que... depois de tentar todo o tipo de brincadeiras, sem colher frutos, lembrei-me de uma coisa que sempre me alegrava quando eu era miúda: fazer pipocas!

 

Bem sei que o Vasco ainda só tem 3 anos e que as pipocas não são o alimento mais saudável do mundo, mas...ele já tinha terminado o seu jantar e "uma vez não são vezes".

 

Fui buscar o milho ao armário (tinha-o comprado dias antes, ora nem de propósito!) e deixei-o participar na confeção do "petisco".

Estava na altura de ele perceber como são feitas as pipocas que come nos aniversários e nas festas dos amigos.

Foi ele que colocou o milho e o óleo no tacho. Em seguida, liguei o fogão, tapei o tacho e disse-lhe para esperar pelas "explosões de milho"! 

 

Haviam de ver a excitação daquele miúdo à medida que as pipocas iam fazendo "plof, plof, plof!"

- Estão a explodir, mamã! Estão a "expelodir"!

Expliquei-lhe que assim que os "plofs" terminassem... as pipocas estariam prontas.

 

A parte mais espetacular foi ver a cara dele quando tirei a tampa do tacho. Uma montanha enorme de pipocas brancas preenchia agora o lugar onde, antes, só havia um pouco de milho!

Distribuímos tudo por três tacinhas (o pai teve direito a uma dose XL, porque adora pipocas) e colocámos açúcar por cima. 

Sim, bem sei... sou uma "má mãe" que dá açúcar aos filhos... Vou deixar aqui um espaço para a malta fundamentalista e super perfeita criticar:

 

 

 

Pronto, já está :) Já dei o espaço. 

Só sei que vi os olhos do meu filho brilharem. E vi, pela primeira vez naquele dia... um sorriso verdadeiro!

As pipocas salvaram o dia. Não é para repetir muitas vezes (sobretudo com o açúcar... vá, não sou assim tão inconsequente), mas valeu a pena.

 

A vida é feita de pequenos momentos. E nós tivemos um momento doce e divertido, daqueles que vale a pena recordar. 

Qua | 30.01.19

O seu bebé vai entrar para a creche? Vou dar-lhe 5 dicas importantes!

Ana

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A entrada do bebé na creche (e, por arrasto, regresso da mãe ao trabalho) pode ser algo tranquilo ou... verdadeiramente desastroso. 

Com base na minha experiência, vou dar 5 dicas para que tudo corra na perfeição!

 

1- Faça a pré-inscrição com a devida antecedência!

Sabe o que é que seria um verdadeiro balde de água fria? Eu digo-lhe... Conhecer a creche dos seus sonhos e não conseguir matricular lá o seu bebé porque... esqueceu-se de fazer a pré-inscrição. 

A maioria das creches vê a sua lotação esgotada vários meses antes da abertura do ano letivo. Por isso... se pretende que o seu filho vá para determinada creche, deve reservar o lugar com pelo menos um ano de antecedência. Mais vale prevenir...

 

2- Não espere pelo dia do seu regresso ao trabalho para levar o bebé à creche.

A adaptação à creche`deverá iniciar-se, de preferência, 15 dias antes do fim da licença de maternidade. Leve o seu filho duas ou três horinhas de cada vez, com esta antecedência, para que este se adapte à dinâmica do infantário.

Se proceder deste modo, vai colher grandes benefícios: no dia em que finalmente regressar ao trabalho, você vai estar relaxada e poderá concentrar-se devidamente nas suas tarefas  (em vez de passar o dia todo a lacrimejar, cheia de ansiedade)

 

3- Organize as coisas do bebé, com carinho e dedicação.

Converse com a educadora do teu filho para saber que materiais deverá levar para a creche. E tente não falhar.

São dois pacotes de fraldas? Então leve dois pacotes de fraldas. É para levar creme para o rosto? Então leve creme para o rosto. São precisas toalhitas? Então toca a comprar!

Entregue tudo na escola, o mais rapidamente possível. Não seja baldas!  Depois não se queixe se o seu filhote chegar a casa com o rabinho todo assado... Sem fraldas... ninguém faz milagres, não é? :)

Também é conveniente  etiquetar o material todo, para não haver trocas de ítens entre bebés. E, já agora, comprar uma mochila toda gira para o bebé levar as suas mudas de roupa. Estas tarefas, para além de divertidas, vão ajuda-la no processo de "mentalização" :)

 

4- Você também existe... organize-se também!

Eu sei que depois de meses e meses com o foco de atenção virado para o bebé, é difícil pensar no regresso ao trabalho. Mas o dia de retomar a sua atividade profissional está mesmo a chegar!

Comece a organizar também as suas coisas para que esta nova etapa seja feliz e tranquila.

É importante conversar com os elementos da sua empresa, para saber antecipadamente como está a situação no seu emprego e que tarefas irá desempenhar.

Está na altura de perder algum tempo ao telefone e/ou revisitar a sua caixa de email para ler e trocar informações. Compre uma agenda, comece devarinho a preparar algumas tarefas... O impacto será muito menor, assim.

Este é também o momento para cuidar um pouco de si. Os últimos meses foram fisica e mentalmente desgastantes e, provavelmente, você não está com o melhor dos aspetos. Faça uma visita à cabeleireira, arranje as unhas, enfim... ponha-se bonita para sair de casa.

Assuma o seu novo "eu-profissional" e vista-se de forma adequada à atividade que vai desempenhar.

 

5- Finalmente... ponha o "coração ao largo"

Vamos deixar-nos de rodeios... O seu bebé vai entrar na creche e é provável que, nos primeiros tempos, ele fique aborrecido e choroso-

Ele vai dormir mal nos primeiros dias, pois não está habituado a tantos ruídos. E como vai dormir mal, também não vai comer grande coisa. Outch!

Apesar de as educadoras a tentarem tranquilizar, quando você for buscar o seu filho, vai notar que ele está cansado e até um pouco tristonho. 

Agora vamos aos factos: há alguma coisa que você possa fazer para mudar esta situação? Não.

Você vai desistir de regressar ao trabalho para ficar com o seu filho em casa? Não. 

Você tem amas ou avós para ficarem com o bebé enquanto vai trabalhar? Se a resposta é novamente "não" então...

...  pela sua sanidade mental, ponha o coração ao largo. Sei que é difícil, mas desapegue-se um pouco. Caso contrário, não vai conseguir relaxar, nem trabalhar direito.

A boa notícia é que, com o passar das semanas, os bebés vão entrando na rotina da creche e as coisas vão ficando mais fáceis. E vai chegar o dia em que você irá buscar um bebé feliz e sorridente.

Custa muito, deixarmos os nossos filhos entregues a outros, mas... se não há mesmo nada a fazer... é preciso aceitar e seguir em frente. 

 

Se seguir estas 5 dicas, a entrada do bebé na creche será pouco traumática e você também conseguirá encarar a nova etapa de modo tranquilo. 

Abraço!

Qua | 30.01.19

Está na altura de pensar em mim...

Ana

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Nos últimos 7 meses,  descuidei a minha alimentação (mal tenho tempo para comer), e à noite estou tão cansada que me baldo constantemente ao ginásio.

O meu cabelo não tem corte definido (há mais de um ano que não vê uma tesoura) e estou cheia, cheia de brancas!

Tenho as unhas roídas.Verniz, então?... nem vê-lo.

Para piorar,  ando vestida como uma maltrapilha. Parte de cima sem combinar com parte de baixo, sempre a abusar do conceito "roupa confortável de mãe"...

Sei que algumas vezes saí à rua com a camisola virada do avesso.Perdi a conta às ocasiões em que fui buscar o mais velho ao infantário com as calças cheias de nódoas de sopa.

Foram 7 meses de desmazelo, eu sei. Mas não tive grandes alternativas.

Entre gastar o meu tempo nas lojas/cabeleireira/manicure, ou gastar o tempo a cuidar dos meus filhos... escolhi a segunda opção.

Conheço pessoas que conseguem conciliar na perfeição as duas coisas e admiro-as imenso, só que... eu não consigo.

Há muitos meses que não cuido de mim. Anulei-me um pouco, deixei de me ver como pessoa.

Mas o cenário vai mudar!

Agora que o Xavier anda a fazer pequenos "estágios" na creche, tenho algumas horas de desafogo e vou usar o tempo para me mimar um pouco.

Mais importante que isso... na sexta-feira começo a trabalhar e está FORA DE QUESTÃO ir para o meu trabalho com este aspeto!! :)

Está na altura de pensar em mim... de perder algumas horas a recauchutar aquilo que o cansaço dos últimos meses estragou.

Está na hora de me pôr apresentável (já não digo, bonita) porque tenho uma profissão em que lido constantemente com pessoas (colegas, encarregados de educação e alunos) e... quer queiram, quer não... a imagem também ajuda muito.

Não quero ir para o meu emprego toda "vamp", não faz o meu estilo. Mas também não vou levar o meu confortável fato de treino do Mickey, indumentária preferida dos últimos meses.

Está decidido... nos próximos dias vou despir a pele de "Ana que é só Mãe", para me tornar novamente a "Ana que é mãe e muitas outras coisas".

Basicamente, pessoal... vou-me quitar toda. Tipo carro de tunning, brrrummmm!!!

Já estava na altura... :))

Ter | 29.01.19

O Xavi foi para a creche! (e está tudo bem)

Ana

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É oficial... O meu "mai" novo entrou para a creche...

Apenas uma hora no seu primeiro dia, mas o suficiente para fazer bater mais depressa este coração de mãe. ❤️ Confio inteiramente nas pessoas que vão lidar com ele e estou segura. 

Agora?... Agora é aproveitar esta horinha livre para levar o mano mais velho ao cabeleireiro.

Se chorei por deixar o meu filho na creche? Não, não chorei.

Já quando deixei o mais velho pela primeira vez também não verti uma lágrima. O que não significa que não me preocupe com esta nova fase.

Mas sei que ele vai ficar bem. E eu também já precisava de ter momentos só para mim.

A vida está a seguir o seu curso normal. Estou feliz. 

Seg | 28.01.19

8 meses depois... fomos ao cinema!!

Ana

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Cá em casa somos super fãs de cinema. Adoramos o escurinho, as pipocas e toda aquela sonoridade...

Antes de os miúdos nascerem, as idas ao cinema eram uma constante. Não havia uma única semana em que não vissemos um filme.

Quando o miúdo mais velho nasceu, deixamos temporariamente de ir. Mas passado uns meses, lá estávamos nós batidinhos (deixávamos o pequeno com os avós).

Agora, com o mano mais novo foi mais difícil regressar ao hábito, devido à amamentação. 
O bebé estava mais ligado a mim (dependente) e não conseguia estar mais do que 3 horas separada dele.

Entretanto, iniciou a alimentação sólida e com esse passo começou a minha liberdade!

Agora come sopinha ao almoço e fruta mais iogurte ou papa ao lanche.
Já não precisa da minha presença física.
Assim, conseguimos ter 6 horinhas livres para passear.

Ontem, decidimos que estava na altura de regressar às salas de cinema e não podiamos ter começado melhor com o filme "Serenity".

Não querendo ser spoiler, digo apenas que é um flme com muito suspense, com uma reviravolta intensa no final e...tem imensas cenas em que o Mathew McConaughey anda por ali a passear todo nú e a mostrar os dotes que a natureza lhe deu 

Estivemos a fazer as contas e foram cerca de 8 meses sem ir ao cinema. Mas agora que começámos... não vamos parar!

É bom ver a vida a regressar à normalidade. 
Adoro ser mãe, mas também adorava a vida que eu tinha antes disso. 
E, se puder conciliar ambas as coisas, tanto melhor 

Dom | 27.01.19

Quinta das Raparigas

Ana

Quando vamos almoçar ou lanchar com o nosso grupo de amigos, damos sempre preferência a restaurantes com uma boa área envolvente. De preferência, restaurantes inseridos em parques, que estejam perto da praia, ou que tenham um bom jardim.

Todos temos filhotes e sabemos como é importante as crianças terem um lugar para brincar e correr um pouco.

Meninos de 3, 4 e 5 anos não gostam de estar muito tempo enclausurados num espaço fechado.... Por isso, assim que terminamos a refeição, saímos para a zona exterior desses restaurantes e "libertamos" a miudagem!

Há um espaço maravilhoso na cidade da Maia, onde vamos frequentemente, precisamente por causa da existência de um espaço destinado à criançada. Estou a falar da Quinta das Raparigas!

A decoração interior é muito gira (cliquem no link que pus acima para verem melhor), e as refeições são boas (é preciso reservar).

No exterior, temos um baloiço, um escorrega, uma casinha de brincar, um sobe e desce e... um trampolim gigante que faz as delícias dos miúdos. Para além de um jardim que, não sendo muito grande, permite algumas brincadeiras.

 

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Este é também o local onde está sediada a Sweet and Easy , empresa que faz bolos maravilhosos e lindos, para encomenda.

Se puderem... façam uma visita. E, já agora, se tiverem conhecimento de outros restaurantes deste tipo na zona norte... coloquem o nome nos comentários. É sempre bom conhecer sítios novos! :))

Abraço!

Sab | 26.01.19

O "menino no poço" não foi um filme de terror

Ana

Eu gosto de filmes de terror. Faço um chá com bolachinhas, enrosco-me numa manta no sofá e, com a luz apagada, preparo-me para duas horas de adrenalina.

Vou seguindo a história com a respiração ofegante. Com um olho aberto e outro fechado. E às vezes mudo de canal quando percebo que vem aí uma cena sangrenta.

Fico sempre à espera que o drama acabe bem, mas depois lembro me que é um filme de terror. É suposto o herói morrer no fim.

Acordei hoje para saber que Julen, o menino de Málaga, tinha sido encontrado sem vida.
Julen morreu como nos filmes. Com a diferença que a vida não é um filme.

Não há chá nem bolachinhas que consigam apaziguar a dor dos que ficam.

Não há manta alguma que nos possa aquecer o coração partido. Nenhum sofá conseguirá alguma vez servir de sustento para acomodar o sofrimento daqueles pais.

Não há pipocas que nos façam distrair do momento.

Não nos podemos levantar e ir embora, deixando o final infeliz para outro dia.

Não há um comando com botão de retroceder, para recuar até à parte da história em que Julen ainda não tinha caído num poço.

A morte de julen é real. Os fantasmas existem mesmo. A dor é infinitamente verdadeira.

É tudo triste e sombrio nesta história. Não é um filme. Está mesmo a acontecer. 
E não adianta mudar de canal.

Sex | 25.01.19

Toma que é para não seres curiosa!

Ana

Quando pergunto ao meu filho de 3 anos o que é que ele almoçou no infantário, nunca consigo obter uma resposta decente.

Ás vezes diz-me que comeu "massoca com carnoca", outras vezes diz que comeu "chuchus", "fofós" ou "peixinho com carninha e leite (?)".

Irrita-me um bocado este gozo porque com tanta brincadeira fico sem saber se ele comeu ou não (e o quê!)

E os vossos filhotes, também são assim brincalhões? Vocês conseguem obter respostas fidedignas quando lhes perguntam o que é que eles comeram na escola?

Quero muito saber! 

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Qui | 24.01.19

ADEUS ESPREGUIÇADEIRA...

Ana

O Vasco gostava muito daquela espreguiçadeira e o Xavier também fez bom uso dela.

Os meuis filhotes adoravam estar na posição semi-vertical e... eu adorava o facto de a espreguiçadeira me dar um pouco mais de liberdade.

Aproveitava aqueles momentos para cozinhar, fazer as lides da casa ou simplesmente tomar banho.

Quantos duches tomei com a espreguiçadeira dentro do WC, do lado de fora do poliban!... Era a única forma de conseguir fazer a minha higiene descansada 

No dia em que o Vasco deixou de usar a espreguiçadeira, não me importei.
Guardei-a para mais tarde voltar a desempacotar, porque sempre soube que teria mais um filho.

Mas hoje é diferente... o mano mais novo já não usa a espreguiçadeira e estou a desmonta-la para levar para a arrecadação, com um sentimento de nostalgia.

Dificilmente, haverão mais bebés nesta casa. 
Já me sinto tão esgotada com dois que não sei se terei coragem de "ir ao terceiro".

Por isso, muito provavelmente, foi hoje o último dia útil da espreguiçadeira.

A minha sala está mais organizada, tem menos um objeto a estorvar. Devia sentir-me feliz e aliviada, não é?

E sinto. Mas sinto-me um pouco triste... queixo-me tanto, mas adoro a fase em que eles são bebés...

Aqui há tempos senti o mesmo quando vendi a banheira do Xavier. O mesmo baque no coração...

À medida que os objetos para uso infantil vão abandonando esta casa... a ideia de um terceiro rebento vão ganhando asas também. Como se cada objeto a menos significasse um passo atrás na ideia de aumentar a família.

Adeus espreguiçadeira que desta tanto jeitaço!! Adeus...

Hum... adeus ou até breve? 

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Qua | 23.01.19

Maternidade é jogo de bola

Ana

Às vezes pergunto-me... e se eu desistisse?

Se desistisse de arrumar a casa...

de passar a ferro...

de pôr roupa a secar ...

de lavar loiça...

de fazer o jantar...

E se eu desistisse... e fosse descansar?

 

Às vezes pergunto-me... e se eu fugisse para longe?

Se batesse com a porta e me metesse à estrada...

para apanhar sol...

tocar na areia...

sentar numa esplanada....

junto ao mar.

E se eu desistisse... e fosse viajar?

 

Se não me levantasse para fazer biberão ao mais velho

Se não desse mama, quando o mais novo está a chorar.

Se não tivesse um abraço sempre pronto

e um bom conselho

e um beijo sempre à espreita

Se deixasse os meus filhos na creche

e não os fosse buscar?

 

Como seria... se começasse a falhar?

 

Não posso. Sei que não posso...

Porque maternidade é como jogo de bola

quando a gente entra em campo tem mesmo que jogar

Correr, suar e chutar para o alto.

de coração em riste!

 

Mãe que é mãe não vai embora.

Mãe permanece.

Mãe fica.

Mãe insiste.

 

Às vezes pergunto-me... e se eu desistisse?

Mas mesmo cansada, sei que vou lutar

Todos os dias, visto a camisola do amor

e entro em campo.

Sou mãe, sou capitã de equipa

soou o apito

e eu entro a titular.

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