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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Dom | 29.07.18

Fomos ao Parque Biológico de Gaia

Ana

Este fim-de-semana fizemos aquele foi o nosso primeiro grande programa a quatro. Decidimos visitar o Parque Biológico de Gaia. 

O Vasco estava entusiasmadíssimo!

Logo de manhã, assim que lhe comunicámos que ia "ver os animais" nunca mais falou de outra coisa...

 

Conseguimos, desta vez, reduzir ao número de tralha e levámos apenas um saco (já aqui falei desta mochila) com a roupa e os pertences dos dois filhotes. Acho que estamos a dar um passo em frente na questão da logística, ahah! 

(no fim de semana passado quase que levámos a casa inteira para um simples programa na piscina...)

 

O Xavier portou-se lindamente. Mamou no carro antes de sairmos e dormiu a maior parte do percurso, o que nos permitiu visitar o parque inteiro.

Fiquei feliz, porque não me apetecia nada ter que parar e amamentar no meio do parque.

Depois do episódio "mamadela nos calabouços do banco", já me estava a ver a dar de mamar junto à casota do texugo, ou na zona das tartarugas... Enfim, seria mais um sítio insólito para eu colecionar...

Mas não. Aguentou-se bem o pequeno desta vez :))

 

Em relação ao parque, eu já lá tinha estado há cerca de 10 anos e não me lembrava que fosse tão grande, nem tão bonito. 

Para além de ser um passeio giro para os miúdos (pois tem imensos animais), é um lugar muito romântico... Fez-nos bem.

Deixo aqui algumas fotos deste dia especial!

 

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Sex | 27.07.18

Só vim aqui para dizer que... #6

Ana

... devo ter sido a primeira pessoa a amamentar o filhote nos calabouços de um banco.

Não vou dizer qual é o banco para não arranjar problemas a ninguém, até porque foram super gentis comigo, ok?

Basicamente, eu tinha ido com o Xavier dar um passeio na cidade.

Ele estava a dormir profundamente e estava tudo a correr bem. Depois do passeio e como ele estava com um ar tranquilo lembrei-me tinha que fazer um depósito ao meu banco. Já andava a adiar aquilo há uns dias, e aquela pareceu-me uma boa oportunidade.

A certa altura, já estava eu em frente à caixa com uma série de notas para depositar na mão... quando o miúdo acorda e arma o berreiro (mas um berreiro ao nível dos porcos no matadouro).

Ficou tudo a olhar para mim e eu cada vez mais envergonhada.

O choro sempre a piorar e eu cada vez mais atrapalhada, sem saber se havia de meter as notas na ranhura dos depósitos, ou pegar no bebé. 

Acabei por concluir a operação, acompanhada de berros altíssimos e logo ali percebi que nem valia a pena sair para a rua. 

O puto tinha fome. E o puto queria comer já. Percebi isso pela minha experiência enciclopédica de choros de bebé. O choro dele era tipo "Meh Meh!" e um dia li não sei onde que chorar tipo ovelha é sinal de fome. 

Portanto, olhei à volta e não vejo nenhum sítio onde me sentar (nessa altura já me estava a marimbar para os meus pudores de ter as mamas à mostra, só queria mesmo era sentar-me e alimentar o miúdo). 

Acabo por pedir a uma das funcionárias da caixa para ir à casa de banho, ao que ela me respondeu que o WC estava destinado à gerência. Claro que eu já sabia isso, mas tinha que arriscar, não é?

Entretanto, e como o bebé já berrava a pontos de se ouvir em França, a senhora lá deve ter pesado os prós e os contras e deixou-me entrar para uma sala tipo arquivo, onde estive durante 20 minutos a amamentar, rodeada por livros e papelada.

Mandou, como é óbvio uma funcionária atrás de mim por questões de segurança e estivemos ali a fazer conversa de treta durante toda a mamadela.

Depois deste episódio percebi que é URGENTE comprar um sling, porque se tivesse o dito cujo não precisava de mais nada: o miúdo mamava logo dentro do sling e pronto.

Vi no facebook que vai haver brevemente um workshop de babywearing aqui perto da minha e desta vez, acho que não vou deixar passar. Torna-se tudo muito mais prático, incluindo a própria amamentação. 

 

Qui | 26.07.18

Lei de Murphy das Meias

Ana

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Uma amiga minha comentou no facebook que não percebia porque é que lhe faltavam sempre os pares das meias.

Eu pus-me a pensar e cheguei à conclusão de que existe algo ainda mais macabro em relação a esse assunto.

É mais ou menos isto (muahahaha):

 

- Temos uma meia desemparelhada e andamos meses e meses com ela guardada na gaveta à espera de encontrar o respetivo par.

- Um dia, munidos de uma perseverança e coragem demolidoras... chegamos à conclusão que mais vale deitar fora aquela meia. E pimba! Meia no lixo.

- No dia seguinte... encontramos dentro de um armário  a meia que fazia par com aquela Sim, aquela que tanto procurámos...

- Ficamos super contentes e damos pulos de alegria até que nos lembramos que... pois... deitámos a outra meia fora. E continuamos a ter apenas uma meia.

 

É isto que eu chamo Lei de Murpy das Meias. Ou ter um azar do caraças. 

Aconteceu-me hoje a mim. E não. Não vou andar a chafurdar no balde do lixo para encontrar a meia desaparecida. Temos pena...

 

Qui | 26.07.18

O meu filho não é um leitão

Ana

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Não consigo perceber a obcessão que as pessoas têm com o comprimento e o peso do recém-nascido. 

Já me perguntaram várias vezes quais eram as medidas do Xavier à nascença, e eu lá vou respondendo (às vezes demoro um pouco porque nem eu me lembro), mas sinceramente não consigo perceber o que é que as pessoas fazem com essa informação...

Qual o interesse de saber que o Xavier nasceu com x quilos e y cm?

Em que é que isso o define? Em que é que isso me define a mim como mãe?

Será que o peso ou o comprimento do bebé à nascença são um atestado da qualidade dos meus óvulos ou dos espermatozóides do pai?

Será o peso um reflexo dos meus hábitos durante a gravidez?

 

Ok. Sim, também pode ser um resultado dos meus hábitos.

Mas existe uma coisa chamada "genes e hereditariedade" e, se a mãe ou o pai foram pequenotes, dificilmente o filho vai nascer gigante...e se forem grandes, provavelmente, o filhote também vai ser gordinho.

 

Sei que muitas pessoas perguntam isso para fazer conversa... Para serem simpáticas, para terem alguma coisa para dizer. Nada contra, ok? 

E atenção... que a pergunta "Quanto media à nascença", a mim pessoalmente não me incomoda nada. Respondo na boa. 

 

O que eu não consigo é disfarçar o meu ar de tédio quando respondo à pergunta. Fico sempre com aquela sensação de que estamos a comparar o meu bebé a um leitãozinho ou a um saco de batatas :)

 

Mais alguém? 

 

 

Qua | 25.07.18

Só vim aqui para dizer que... #5

Ana

... hoje vamos estar presentes em mais um Círculo de Partilha sobre Parto, promovido pela Gimnográvida. 

 

Se aqui há umas semanas participámos na qualidade de ouvintes (e que bem nos fizeram aquelas palavras de otimismo e de esperança!), agora estaremos do outro lado: do lado de quem já teve o parto e vai partilhar com os outros a sua experiência. 

 

Não seremos os únicos a partilhar. Estarão lá outros casais que vão contar as suas histórias. Acaba por ser uma experiência enriquecedora quer para os ouvintes, quer para os narradores, uma vez que todos vão sair de lá com novas informações.

 

Na última vez que lá estivemos, ouvimos relatos de diferentes tipos de parto (normal, natural, na piscina, com ou sem epidural, etc.).

Mas todas essas histórias convergiram num ponto: todos foram partos respeitados e humanizados. 

 

Penso que a ideia fundamental a transmitir é a de que é possível ter uma experiência agradável e positivamente marcante. Só é preciso alguma dose de capacitação, assim como procurar as pessoas e os lugares certos.

 

Espero não me engasgar a relatar o meu parto. Que isto de ouvir os outros falar é muito engraçado, mas quando nos toca a nós... :))

 

 

Qua | 25.07.18

Suar as estopinhas (afinal havia uma explicação)

Ana

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Já falei noutro post que me farto de transpirar enquanto dou mama.

Entretanto,apercebi-me de outra coisa: tenho suado imenso, mesmo quando não estou a amamentar!

Comentei com o meu marido que achava estranho tanta transpiração, até porque não está assim tanto calor...

Será que isto tem alguma relação com o parto? - indaguei. - ao qual ele me respondeu que eu estava a fazer filmes, já que uma coisa não tinha nada a ver com a outra.

Pelos vistos (marido, nunca duvides da intuição da tua esposa ...) eu tinha razão.

Depois de perguntar ao Doutor Net (ou seja, basicamente, depois de googlar o tema) descobri alguns artigos que relacionam o parto com o excesso de sudorese. 

Pelo que entendi, nas primeiras semanas após o parto a mulher transpira muito mais, sendo que o suor é uma forma que o nosso organismo encontrou para expulsar os líquidos acumulados durante a gravidez. 

E esta, hein? :)

Eu sabia que não podia estar louca... algo de estranho se andava a passar comigo. O facto de eu me andar a derreter em água, tinha que ter alguma explicação.

Agora o que era mesmo fixe era que para além do suor, o meu corpinho se lembrasse de expulsar também algumas gorduras ah ah.

Já tenho saudades de ter um corpo elegante. E não tenho muito tempo para ginásio neste momento.

Ter | 24.07.18

Ginecosmastia Neonatal

Ana

Sabem o que é? 

Consiste no desenvolvimento de pequenos caroços/saliências nas maminhas dos bebés.

Para nós foi novidade e inicialmente ficámos um pouco assustados quando reparámos que o Xavier tinha essas saliências.

Entretanto fomos "googlar" o assunto e descobrimos que é relativamente frequente os bebés recém-nascido desenvolverem caroços nas maminhas.

Ao que parece, a culpa é das hormonas da mãe que passaram para o bebé através da placenta. Estradiol e progesterona, são estas as hormonas engraçadinhas que fazem "crescer" os seios do bebé.

O fenómeno, segundo li, é mais frequente em mães que amamentam (talvez pela passagem de hormonas através do leite) não sendo preocupante uma vez que desaparece ao fim de algumas semanas. 

Contudo, convém falar ao pediatra do assunto e estar atento, pois caso os nódulos não desapareçam podem ser sintomáticos de algo mais grave.

Seg | 23.07.18

Quem não tem cão...

Ana

Já aqui disse que este ano não vamos de férias. Mas isso não significa que não hajam momentos de relaxamento e diversão!

 

Quem não tem cão, caça com gato: se não podemos ir para a praia, divertimo-nos na piscina da madrinha :))

O Vasco adora tomar banho na piscina. Difícil mesmo é tira-lo de lá! 

O Xavier ainda é pequenino, por isso fica a descansar à sombrinha. Para o ano, vai ser giro ver os dois manos a brincar na água.

Deixo aqui algumas fotos (ok, muitas, porque sou mãe babada) de um fim-de-semana bem fixe!

 

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Seg | 23.07.18

Só vim aqui para dizer que... #3

Ana

... quis ser mãe em junho/julho, para poder ir várias vezes à rua passear com o meu filho.

Para nao ter que ficar fechada em casa dias a fio, a ver a chuva bater nas vidraças como aconteceu com o meu primeiro bebé.

 

Mas... eis que olho lá para fora e só vejo:

 

- uma ventania dos diabos;

- um frio do caraças;

- ameaças de chuva e trovoada.

 

Por isso...

Muito obrigada S. Pedro, por teres feito deste o mês de julho mais frio dos últimos 30 anos... És um curtido...

Estou a adorar ficar presa dias a fio em casa... outra vez...

 

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