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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Qua | 06.06.18

Posições de parto não convencionais

Ana

Aulas de preparação para o parto no CHPVVC!

Nesta última, falou-se da importância dos músculos da bacia e da adoção de posições (durante o parto) que facilitem a mobilidade/expansão deste órgão. 

Ficámos a saber que nas últimas décadas a mulher tem sido habituada a parir deitada de barriga para cima, com as pernas abertas em V numa marquesa.

Essa é a posição tradicional, mas nem sempre é vantajosa! Isto porque, para além de colocar a mulher num papel passivo, não é nada cómoda, e nem sempre facilita o desenrolar do parto.

Nos hospitais mais "humanizados", é permitido e até mesmo aconselhado à mulher dar à luz noutras posições. 

Vou partilhar com vocês algumas das posições possíveis para parir (tipo kamasutra do parto). É só clicarem no link abaixo:

 

https://bebe.abril.com.br/parto-e-pos-parto/parto-normal-posicoes-facilitam-nascimento-bebe/

 

No final desta sessão de preparação para o parto, houve um momento de relaxamento, com música e dança. O objetivo foi captar "boas vibrações"! :)

Fica a foto, para um dia mais tarde recordarmos...

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Ter | 05.06.18

Peripécias com carrinhos de bebé (digam-me que isto não acontece só a nós...)

Ana

Costuma-se dizer que o carrinho do bebé é das últimas coisas que o "casal grávido" adquire.

Não sei se isso acontece por ser um dos ítens mais caros, ou por haver tanta oferta no mercado - quando há muita escolha ficamos sempre um bocado baralhados, não é?

No nosso caso, contudo, acho que foi das primeiras aquisições. Estou a falar da primeira gravidez...

Estava tão entusiasmada, que me deixei levar pela "emoção" e com 4 meses de gravidez já tínhamos o dito carrinho em casa!

Foi aparentemente uma boa compra : era um trio de uma marca conhecida, com um aspeto robusto e muito fácil de abrir e fechar (uma das minhas poucas exigências).

Para além disso, e graças a uma promoção do Dia da Criança, estava com um preço muito apelativo.

 

Depois de o Vasco nascer, percebemos que o carrinho tinha sido a pior compra que fizemos!!

Tirando a alcofa (que era enorme e deu imenso jeito sobretudo para a sestinhas em casa da vovó), o ovo era super desconfortável. Para além de que tinha um formato que não nos permitia encaixar nenhuma daquelas forras giras que víamos nos carrinhos de outras marcas.

Ok, sei que este último pormenor é um bocado fútil, mas pronto. Irritava-me não poder colocar forras fofinhas na coque.

O Vasco chorava a plenos pulmões sempre que viajava nela. Era um martírio.

Quando passou para o carrinho, pensámos ter os nossos problemas resolvidos, mas não.

O revestimento era duro e pouco confortável. Uma das partes estava sempre a sair...

O Vasco continuava a berrar como um desalmado, com a agravante que agora já tinha desenvoltura suficente para se soltar do carrinho e bazar sempre que lhe apetecia ou sempre que apanhava um dos pais distraído.

 

Se o arrependimento matasse... eu já estava cobertinha por 7 palmos de terra.

Decidimos imediatamente que se tivessemos outro filho, o carrinho ia à vida.

E assim, começou o filme: o carrinho - parte II.

 

O carrinho - parte II

 

Engravidei de novo. 

Desta vez, pesquisámos mais no sentido de fazer a melhor opção.

Eu sempre tive uma "panca" pelos carrinhos da Quinny. Acho-os giros e práticos! 

Fomos experimentar e verificámos que eram também muito fáceis de abrir e fechar. 

Adoro o design e os materiais desse carrinho. E parecem ser muito confortáveis.

 

E assim, com ajudinha de um site de vendas, lá arranjamos um Quinny Modd espetacular.

No dia combinado, encontrámo-nos com o dono do carrinho e verificámos que estava impecável.

Eu não cabia em mim de contente.

Já me imaginava, toda estilosa, a desfilar na rua com o meu carrinho novo!!

Após os procedimentos habituais, levámos o carrinho para o nosso carro.

O ex-dono do carrinho entrou no carro dele e iniciou a marcha.

 

Abrimos a mala do nosso carro.

Tiramos o conteúdo da mala.

Tentamos meter o carrinho e....

Tcharam!!!!

 

INCRÍVEL!! O CARRINHO NÃO CABE NA MALA!!!!

 

- Vira para aqui - diz o marido.

- Espera, põe mais na diagnonal! - refilo-lhe.

- Não, não, assim não dá. Não vês que a mala não fecha? - Berra-me ele.

- Espera, põe mais ao alto. Não. Não. Não!!

- Olha escosta aqui! Se puseres as rodas assim, quase que fechas a mala.

- Quase... Sim, porque vamos andar com uma mala "quase fechada". Tu picas-te...

 

Caos...

Silêncio sepulcral. 

Olho para a autoestrada e vejo o carro do senhor que nos vendeu o carrinho a afastar-se cada vez com mais velocidade.

 

- Podemos sempre ligar-lhe e devolver-lhe o carrinho- arrisca o vértice masculino.

- Não!!! Eu adorooooo este carrinho, isso está fora de questão. - digo-lhe aflita.

 

E eis que...  Tharam!! Decido avançar com uma solução milagrosa:

 

- E se vendessemos o nosso carro?

- Mas como? - marido ainda sem perceber a ideia - Voltar a colocar o carrinho no site de vendas?

- Não! Nada disso. Vamos VENDER O NOSSO CARRO. O FORD!! É um chaço de 1997, já o mandávamos pastar. Que dizes?

- Deixa ver se eu percebi... (cara de incredulidade a desenhar-se no marido).

Portanto, tu queres vender o NOSSSO CARRO... para...para PODERES ENFIAR DENTRO DA MALA UM CARRINHO DE BEBÉ???? 

- Sim... era mais ou menos essa a ideia. Não achas boa ideia? - coloco a minha cara mais fofa e ingénua. Tipo Gato da Botas do filme Shreck.

- É assim... já percebi, ok... que adoras este carrinho... Mas o teu raciocíonio não tem lógica...

- Não?? Eu até acho que tem. Agora temos um carrinho com estilo. Nem sequer combina com este trator velho a que chamas carro. Para além da parte prática, é também uma questão de estética.

-  É por isso que o mundo não pode ser governado por mulheres. Vocês iam dar cabo disto tudo. 

- Seria um mundo mais bonito!

- E falido...

 (não percam a continuaçã desta emocionante saga... no próximo post)

 

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Dom | 03.06.18

Novo ou Usado? A mãe mudou de opinião

Ana

Quando estava grávida do Vasco (mais ou menos 5 meses de gravidez) fui com o meu marido visitar uns primos que moram em França 

Uma dessas primas tem a minha idade, mas já é mãe de três rapazes.

Como sabia da minha gravidez, a minha prima encheu um saco enorme com roupa dos seus filhotes (usada). Presenteou-me com esse saco, assim que cheguei a casa dela.

Nem quero imaginar o desgosto que lhe dei (ainda hoje me sinto culpada e parvinha ao rever a situação) quando ao ver o dito saco, eu lhe disse que... não queria nada. 

Era o meu primeiro filho... E eu queria tudo novinho, a estrear!

Preferia ter menos coisas, mas não queria nada usado.

Não sei se alguma mãe aqui da blogosfera teve ou tem a mesma "mania", mas eu era assim. :))

 

Recordo-me perfeitamente da cara de espanto da minha prima que (volto a lembrar) mãe de três filhos, não tinha feito outra coisa nos últimos anos senão transferir roupa usada de uns filhos para os outros. 

Lembro-me de ela ter insistido um pouco, acabando mais tarde por perceber que não havia volta a dar. 

Ainda a consigo ver a encolher os ombros, e a olhar para o marido de soslaio (como quem diz, "a Ana é louca, mas pronto...").

A minha prima é uma pessoa espetacular. Não levou a mal o episódio "rejeição da roupa" (apenas confirmou que eu sou uma ave rara) e recebeu-nos muito bem, com imensa simpatia em sua casa.

 

Hoje...

 

Hoje sei que a vida com um bebé é muito, muito mais cara que eu imaginava.

Começa logo pelo parto (o nosso, num hospital privado), depois as vacinas (porque quisemos dar as do plano, mas também as outras).

... são as idas às urgências... os medicamentos... as fraldas... 

... a mensalidade da creche... o carrinho... o berço...

... e o dinheiro some-se a uma velocidade vertiginosa da nossa carteira! 

Os filhos são sansessugas monetárias.

 

Hoje...

Hoje sei que o amor de uma mãr não se mede pelos presentes ou pela roupa nova que se dá ao bebé. 

Amar é... cuidar!!

E "cuidar" não tem muito a ver com roupa a estrear. Vou ao parque e encontro crianças infelizes vestidas de Hugo Boss. Assim como vejo crianças risonhas e satisfeitas com calças de marcas baratas, tri-usadas, ligeiramente coçadas nos joelhos.

Amar é dar segurança e conforto (seja com roupa nova ou usada).

Acima de tudo, amar é dar tempo de qualidade.

 

Hoje...

Hoje tenho mais consciência que os brinquedos e a roupa que deixamos de usar, se não foram dados a alguém, vão transformar-se em LIXO

Lixo que ocupa espaço nos aterros sanitários.

Lixo que demora anos e anos a degradar-se. Que vai ser comido por peixes e outros animais que vão dar à costa mortos por terem engolido tecidos e/ou plástico. Lixo que vai contaminar os nossos solos e as nossas águas.

Lixo que estraga o planeta.

 

Mudei. 

Hoje o meu filhote anda com roupa nova toda catita, mas.... também usa roupa de primos e amiguinhos.

E não mudou nada! Continua a ser uma criança feliz e realizada.

Aliás, até fica contente quando lhe digo que aquela camisola era do primo T., ou do primo R., ou do amigo M.

Acho que até se sente orgulhoso nisso! Quando quero que ele vista o pijama e ele está a fazer birra, invento que o pijama era do primo quando este era bebé. E o Vasco enfia logo o pijama pela cabeça abaixo.

 

Neste momento, estou grávida pela segunda vez.

O bebé que está para nascer (o nosso já tão amado Xavi!) tem um enxoval muito bonito com roupa nova a estrear (em breve publicarei algumas fotos), mas também vai usar roupinhas dos primos e do mano mais velho. Oh é, se vai!

 

Sinceramente, já não me faz impressão. E não tem só a ver com o factor poupança.

Tem a ver com uma perceção (que eu não tinha antes de ser mãe) acerca da maternidade, e daquilo que realmente importa quando amamos um filho.

Tendo que optar... prefiro usar o dinheiro para planear programas em família e concretizar "momentos" que ficarão gravados para sempre no coração dos meus filhos.

 

Terminando, deixando um conselho às mães de primeira viagem (cof, cof!)

Quando vos quiserem oferecer um saco com roupa de bebé usada... aceitem, lol.

Para além de demonstrarem simpatia (e não parecerem umas betas arrogantes como eu pareci) estão a fazer uma opção inteligente em vários sentidos.

Tenham apenas o cuidado de confirmar com o autor da dádiva que as peças são "mesmo dadas" e não apenas "emprestadas" (mesmo que sejam emprestadas com boa intenção).

Nesse útltimo caso (peças emprestadas) a responsabilidade é enorme, assim como a preocupação em manter as peças em bom estado, tornando todo o processo um bocadinho stressante do ponto de vista de quem recebe a oferenda.

Isto porque estamos a falar de peças para crianças. E as crianças como toda a gente sabe (basta ver os anúnscios do Skip) caem constantemente, rasgam roupas e sujam-se imenso. Há uma certa probabilidade de aquela peça que foi apenas "emprestada" não regressar nas mesmas condições...

(por isso pensem bem, antes de aceitar esse tipo de "acordo").

 

Conselhos à parte... sejam felizes, façam os outros felizes e divirtam-se!

Tendo sempre em mente que tudo o que é material é transitório e que "o essencial é invisível aos olhos"...

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Dom | 03.06.18

Um momento merecido

Ana

Dois dias inteiros dentro de casa, à custa da amigadalite do Vasco.

 

Mas ontem... o jantar foi só nosso.

 

Restaurante Italiano Mezzaluna - Vila do Conde.

 

Nham!!!

Recomendo.

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 Pão de alho...

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Fetuccine com camarão tigre, cogumelos e natas

(no meu caso, tive que ceder os camarões ao vértice masculino, à conta da gravidez...)

Sab | 02.06.18

Injeção de penicilina ou 10 dias de "xarope"?

Ana

Já aqui falei que ontem o Vasco esteve nas urgências devido a uma amigdalite

O que falta contar é que, no momento da consulta, a médica nos deu duas opções de tratamento.

 

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- Podemos trata-lo com antibiótico na forma de xarope durante 10 dias - disse-me - ou então dar-lhe uma injeção de penicilina

(que é também um antibiótico, entenda-se).

- Qual a melhor opção? - perguntei-lhe.

- A eficácia é a mesma - respondeu a médica. E ressaltou apenas que com o xarope as melhorias seriam visíveis mais lentamente, enquanto que com a penicilina injetável "ao fim de dois dias ele já está bom".

Ficámos um pouco na dúvida, até porque sabemos que as "picas" doem...

E toda a gente sabe que as injeções de penicilina são particularmente más.

Não queríamos causar nenhum trauma ao Vasco.Neste momento ele aceita super bem as idas ao médico e até gosta quando lhe dizemos que vamos visitar o "senhor doutor".

Mas a verdade é que também já estamos cansados do "formato xarope"...

Primeiro, porque sabemos que só ao fim de alguns dias é que o Vasco começa a melhorar. E custa vê-lo naquele estado febril, todo abatido e sem apetite até ao antibiótico começar a fazer efeito.

Depois ainda temos que gerir as birras do filhote, que nem sempre aceita bem as colheradas de xarope.

Ás vezes gosta e até diz que quer mais. Outras vezes diz que não quer e faz um filmeeee...Há dias em que temos que lhe dar o xarope dentro de uma seringa, há dias em que temos que misturar no iogurte ou na papa. Uff!

Depois há a questão das 3x ao dia. Porque uma das vezes, acaba por calhar durante a noite e lá temos nós de acordar o miúdo para lhe dar o antibiótico.

Sinceramente, não me estava a apetecer nada enfrentar essa logística toda. 

Por isso, desta vez optámos pela penicilina. 

Aparentemente, tivemos sorte porque o Vasco não se queixou muito durante a injeção. 

E a parte melhor é que à noite, já notávamos um melhoria evidente. 

Hoje, está praticamente como novo!

 

Espantada com estas melhorias, comentei com o meu marido que achava estranho não nos terem oferecido esta "possibilidade" das outras vezes que o Vasco esteve doente. 

Afinal, a cura é muito mais rápida e resolve-se logo o assunto. 

Mas assim que fui investigar acerca da penicilina, percebi tudo. Basicamente as informações que recolhi foram:

 

1- A injeção de penicilina não é aplicável a todos os casos!

Segundo o que li no site mdsaúde, "a penicilina benzatina é um antibiótico que tem uma ação bastaste restrita na prática médica" Atualmente, ela é indicada em um número pequeno de infeções, como:

 

– Sífilis
– Amigdalites e faringites bacterianas
– Impetigo
– Prevenção da febre reumática

 

2- A penicilina é ultra rápida!

Segundo o que li, "a grande vantagem da penicilina benzatina é o fato de que uma única dose é suficiente para manter o antibiótico circulando no organismo por mais de 3 semanas.É uma opção muito interessante para pacientes que não querem ou não conseguem tomar vários comprimidos de antibiótico por dia, por vários dias."

 

3- Não vale a pena atacar outras infeções com penicilina.

Ainda de acordo com o mesmo site, "a penicilina benzatina não serve para tratar outras infecções, que não as listadas acima.

Isso significa que não está indicado o uso do benzetacil para o tratamento da pneumonia, da sinusite ou da otite.

 

Portanto, pelo que percebi, quando o Vasco tiver otites, bronquiolites e outros problemas do género... não vou poder recorrer à ajuda da minha amiga penicilina injetável.

Vou mesmo ter que avançar com o tradicional xarope, geralmente à base de amoxilina. Refiro-me a medicamentos como Clavamox ou Clamoxil, por exemplo.

 

Já agora o que é a Amoxilina?

A Amoxicilina é uma medicação derivada da penicilina, classificada como de segunda geração pois é capaz de combater um espectro maior de bactérias.

Portanto, atenção pessoal!

Quem possui alergia às penicilinas não deve usar amoxicilina na mesma, uma vez que uma é feita a partir da outra.

A amoxilina está disponível em comprimido ou xarope (suspensão oral).

As infecções mais comuns tratadas com amoxicilina são: otite (infecção de ouvido), de garganta, de pele, de dente, de urina, pneumonia e erradicação do H. pylori no estômago.

Sex | 01.06.18

O nosso dia mundial da criança... foi ontem...

Ana

Ontem fizemos um almoço-convívio cá em casa.

Era para ser um pic nic, mas como estava a chover resolvemos pegar no farnel e protegermo-nos num espaço fechado :))

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Estiveram presentes algumas amigas de infância, os companheiros das amigas, os filhos de todos.

Enquanto os adultos davam à treta, as crianças aproveitaram para brincar. 

O Vasco adorou, como é fácil de prever...

Fartou-se de brincar e até "saltou" a parte da sesta. Claro que chegou ao fim do dia estafado, mas estava verdadeiramente feliz. 

Tal como eu, ele adora ter pessoas cá em casa. 

Por isso digo, que o verdadeiro Dia da Criança, para ele, acabou por ser ontem.

 

Isto porquê? 

Porque ficou doente o nosso pequenino...

Durante o dia de ontem fomos sentindo que ele estava cada vez mais "quente". Já em dias anteriores tinha dado sinais (pingo no nariz, irritadiço) de algo não estaria perfeito, mas... pensámos ser passageiro.

Apercebi-me por volta das 17 horas que tinha os olhos um bocado vidrados e, depois de medir a febre, dei-lhe um benuron.

A temperatura estabilizou... e o Vasco continuou a brincar com os amiguinhos.

Mas pelas 23 horas já o nosso bebé chorava novamente, queixando-se de arrepios de frio. Para além de ter a pela toda vermelha e cheia de borbulhas (algo que já é normal nele quando está com febre).

Fomos aguentando a noite entre benurons e brufenes.

De manhã, porque a febre continuava, lá fomos nós para a urgência pediátrica. 

 

A análise da médica foi rápida:

- Está com uma amigdalite. 

Depois de uma injeção de penincilina, regressámos a casa, onde passámos o resto do dia. 

 

Foi um dia chuvoso na minha terra. Só essa parte é que me fez não ter tanta pena de ter que ficar em casa.

O Vasquito foi melhorando, e agora à noite parece já ter retomado o apetite e a sua alegria habitual.

Não foi certamente este o Dia Mundial da Criança que eu lhe queria dar.

Mas dei-lhe muito carinho, muitos miminhos durante o dia e toda a atenção que lhe poderia dar. 

Na ausência de uma verdadeira "celebração", teve pelo menos ontem uma festa animada cá em casa. 

E isso já acabou por compensar um pouco o dia negro que se seguiu.

 

 

 

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