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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Ter | 27.02.18

O que se faz num dia de chuva?

Ana

Fui buscar o meu bebé à creche e decidi que o tempo estava tão mau, que o melhor era irmos diretos para casa.

 

O que fazer num dia de chuva? Como entreter uma criança de dois anos?

 

Ás vezes vamos tocar à porta da vizinha, que tem um filhote da mesma idade do Vasco. Eles adoram brincar juntos!

 

Outros dias, ficamos na sala a fazer puzzles, legos e a brincar com a pista de carros.

 

Hoje lembrei-me de o por a ver os albuns de fotografias de quando ele era (ainda mais) bebé. Tenho carradas de fotografias, porque nos primeiros meses estava viciada em fotografar o Vasco. Por isso, matéria prima era o que não faltava :)

 

Sentados numa poltrona, passamos quase uma hora a virar as páginas dos álbuns e a comentar cada uma das fotos:

 

- Quem é esta?

- Esta é a tia Cila!

- E quem é que está ao colo da tia Cila? 

- O Vasco!

- E este quem é?

- É o padrinho!

- E quem está ao lado do padrinho?

- É o primo!

(...)

 

E assim se passou um momento ternurento, com muitos sorrisos e miminho!

Ele adorou. 

E vocês? O que fazem nas tardes chuvosas de inverno?

Seg | 26.02.18

Um dia sem Vasco

Ana

Ontem decidimos dedicar o dia ao casal. De manhã, levámos o Vasco a casa dos avós paternos (onde ficou todo satisfeito a andar de mota, e a dar de comer aos coelhos e às galinhas) e fomos passear até à marginal.

 

Estava um dia excelente. E cheirava tão bem a maresia!

 

Depois de uma breve caminhada fomos almoçar a um dos meus restaurantes italianos favoritos. Tivemos que esperar um pouco pois não tínhamos reservado, mas... valeu tão a pena!

 

Depois do almoço, foi tempo de ir tomar café com uns amigos. 

 

Regressámos a casa mais relaxados e prontos para dar muito amor e carinho ao nosso bebé.

 

Não é fácil arranjar tempo e disponibilidade para estes pequenos momentos, mas são essenciais para a nossa dinâmica e, quanto a mim, valem a pena.

 

Claro que cheguei a casa cheia de saudades do meu bebé. Fartei-me de lhe dar mimos. 

 

Mas sei que ele esteve feliz.

Chegou a casa todo entusiasmado e falador, por isso o dia em casa dos avós também deve ter sido bem preenchido :)

Dom | 25.02.18

O que levar na mala da maternidade?

Ana

A mala da maternidade deve estar preparada, no mínimo, a partir das 30 semanas de gestação (não vá acontecer algum imprevisto) ou até menos, quando o bebé ameaça a prematuridade.

 

Saber o que levar na mala é uma questão com que as mães se debatem, à medida que se aproxima a data do parto.

 

Existem ítens básicos a colocar em todas as malas de maternidade.

Contudo, cada hospital tem as suas recomendações/especificações, por isso convém dar uma espreitadela às instruções do hospital onde a mamã decidir ter o bebé.

 

Para facilitar um pouco a consulta, coloco aqui os links para as malas de maternidade recomendadas por alguns hospitais aqui na zona norte:

 

Hospital de S. João: http://portal-chsj.min-saude.pt/uploads/writer_file/document/1523/O_que_levar_para_o_hospital.pdf

 

Casa de Saúde de Guimarães: http://www.ami.com.pt/unidade/menu.php?id=9&cat=15

 

Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde: http://chpvvc.pt/imagens/servicos/sclinicos/obstetricia/Panfleto_-_Enxoval_site.pdf

 

Ordem da Lapa: ponto 7 deste link: http://www.hospitaldalapa.pt/nascer-na-lapa/maternidade/gravidez/guia-da-futura-mae/

 

Grupo Hospital da Trofa (Trofa, Boa de Nova de Matosinhos, etc) - http://www.hospitaldatrofa.pt/apoio-ao-cliente/informacoes-uteis/

 

Hospital da Luz: http://www.hospitaldaluz.pt/guimaraes/pt/servicos-clinicos/maternidade/o-que-trazer-para-a-maternidade/

 

Casa de Saúde da Boavista (procurar o ponto referente a internamento, dentro do link)-  http://www.csaudeboavista.com/maternidade/

 

Hospital dos Lusíadas: https://www.lusiadas.pt/pt/unidades/HospitalPorto/servicosclinicos/Paginas/oquetrazer.aspx

 

 

É preciso ainda ter em atenção que a maioria dos hospitais privados "oferece" as fraldas para os primeiros dias, assim como os primeiros produtos de toillete.

 

Normalmente, vem tudo acondicionado num cestinho, em forma de "cabaz-prenda" para a mamã. Muito fofo! Mas não esquecer que acabamos por pagar esses miminhos de outras formas. Basta pensar no valor dos partos no privado :)

 

Nos hospitais públicos, é preciso normalmente trazer as fraldas de casa. Alguns também já oferecem os primeiro produtos de higiene. 

 

Tudo vai depender muito do hospital escolhido.

 

Algumas coisas acabarão por ficar ao critério da mamã, como a decisão de levar (para si própria) pensos higiénicos ou cuecas tipo tena-pants.

Para quem não sabe ocorrem algumas hemorragias no pós-parto e os pensos normais que usamos durante o período menstrual não são suficientes para estancar o sangue.

 

Não sei se repararam mas na lista acima, aparecem mais hospitais privados que públicos. Não é por eu preferir um em detrimento do outro (até porque no meu caso é o contrário).

Simplesmente, consegui encontrar mais facilmente as listas de maternidade dos hospitais privados, porque estes têm normalmente sites de internet mais bem organizados e detalhados. 

 

Os hospitais públicos também fazem as suas recomendações quanto à mala de maternidade (coloquei alguns na lista acima), mas muitos entregam a lista em formato papel (nas aulas de preparação para o parto) ou enviam por mail à própria grávida.

Encontrei as listas de maternidade de alguns públicos, mas noutros casos vasculhei, vasculhei e não encontrei nada... O nosso SNS precisa de alguns melhoramentos neste campo.

 

Mas não desanimem!

É fácil encontrar estas listas em fóruns como no "demãeparamãe", onde há partilha de informações entre grávidas e mamãs.

Contudo é preciso tomar atenção para ver se essas listas estão atualizadas, pois algumas conversas desse fórum já datam de anos anteriores (2013, 2014, etc) e, por vezes, o teor das listas muda.

 

O importante, penso eu, é levar os ítens mais básicos e essenciais, ou seja, aqueles que aparecem em TODAS as listas de maternidade, independentemente do hospital. 

 

Esses são, julgo eu, aqueles ítens que a mãe NÃO DEVE mesmo esquecer :))

 

Espero ter ajudado com este post!

Se quiserem posso atualizar a lista com hospitais das vossas zonas de residência. Acham boa ideia? :)

 

 

 

 

Sab | 24.02.18

Que grande trampa, Trump!

Ana

Depois de mais um tiroteio num liceu dos Estados Unidos, Donald Trump lembrou-se de uma solução milagrosa:

 

dar armas aos professores.

 

Quando li a notícia, inicialmente, pensei tratar-se de uma piada.

Confesso que pensei que aquela era mais uma daquelas anedotas/notícias falsas que lemos tão frequentemente no facebook. 

 

Mas não.

É mesmo verdade...

Como é que é possível que os grandes líderes deste planeta continuem a achar que se pode combater a guerra... com guerra.

Como é possível que continuem a acreditar que é possível vencer o ódio... com ódio.

As armas... com armas??

 

Por todo o lado, nos EUA, têm-se multiplicado as manifestações contra a legalização das armas. 

Porque esse é um dos problemas centrais naquele país. 

A facilidade com que um adulto e até mesmo um adolescente adquire uma arma, nos EUA, é alarmante. 

Tenho tios emigrados nos EUA que se mostram chocados com  facto de, praticamente, em todas as casas, existirem armas.

 

Dar armas aos professores? Nem pensar.

Sou professora e sou a primeira a dizer que não quero andar armada. 

E depois não percebo como é que a "coisa" se iria operacionalizar.

Estou a tentar imaginar... chego à sala, ponho o meu casaco no cabide, penduro a carteira, coloco os apontamentos em cima da secretária... 

E a arma onde coloco eu?

Numa gaveta?

No bolso??

Ao lado do computador, para estar mais à mão?!

 

Isto não faz sentido nenhum...

E se algum aluno, com tendências assassinas, me conseguir retirar a arma e desatar aos tiros na sala?

 

Mais!

E se o próprio professor, num acesso de loucura, se lembrar de desatar aos tiros?

É suposto o professor ser uma pessoa com elevado sentido de ética e moralidade. Mas não haverá também neste momento alguns elementos desta classe com o tico e o teco avariados?

Defendo com unhas e dentes a minha classe, mas não daria uma arma a todos os professores que conheci.

Nem a todos os médicos... nem a todos os enfermeiros... nem a todos os capinteiros.

Porque malucos, infelizmente, há em todo o lado.

 

E se alguém, mesmo sem querer, destravar a arma e esta acidentalmente disparar na sala.

Não.

Não posso acreditar que Trump sugeriu mesmo dar armas aos professores. 

Tudo isto, parece-me, para alimentar o grande lobby das empresas vendedoras (e traficantes...) de armas.

Estas teriam muito a perder se de repente Trump decidisse proibir as armas nos EUA,

A conclusão que eu chego é que tudo se resume a negócios e a dinheiro.

Para alimentar os negócios (tão lucrativo) das armas, Trump prefere dar armas a professores, do que eliminar o seu uso.

Este é o mundo em que vivemos.

Que grande trampa, Trump!!

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Sex | 23.02.18

O meu novo cargo: provadora de comida na cantina da escola

Ana

Não tenho por hábito falar de assuntos ligados à minha profissão, neste blogue. Aliás, evito mesmo trazer para este cantinho pormenores do meu trabalho. 

 

Mas desta vez, e porque o assunto tem a ver com crianças (e a sua satisfação alimentar!) achei que podia/devia abrir uma exceção.

 

Pois bem... aqui vai... tenho um novo cargo lá na escola! :) 

 

Agora, para além de dar aulas, apoios, tutorias, participar em projetos escolares, de fazer parte (com orgulho!) do Clube de Jornalismo... sou também um dos elementos responsáveis por provar a comida da cantina. 

 

Portanto, sou oficialmente uma provadora de comida. É tipo aquelas pessoas que vão a sítios chiques provar vinhos.

 

Só que eu vou à cantina da escola.

E provo a refeição dos miúdos.

Então como é que isto funciona?

 

Basicamente, uma vez por semana tenho que ir comer à cantina da escola. Aguardo na fila (sim, nada de passar à frente que aqui ninguém é mais que ninguém) como o mesmo que eles (sopa, prato, sobremesa, água).

 

No final, preencho um documento com a minha avaliação da refeição. 

 

Tenho que avaliar aspetos como o sabor da comida, a condimentação, o aspeto estético, a limpeza dos materiais, etc. etc. 

 

Quando um dos elementos da direção da escola me pediu para fazer esta tarefa, confesso que fiquei um bocado em pânico.

 

É que eu sou uma pessoa super honesta e frontal nas minhas avaliações. Avisei logo que não sou de rodeios...

 

Portanto, se a comida fosse fraca, eu ia de certeza colocar o meu "Não Satisfaz" no referido documento. Seria incapaz de mentir.

(também ninguém me pediu para o fazer, por isso olhando para trás já não entendo a razão do meu stress).

 

Já me estava a imaginar a ser olhada com desprezo pelas cozinheiras da cantina. (Olha aquela tipa, a que nos dá más avaliações!- filmes, filmes...)

 

Mas puseram-me à vontade. Disseram-me para ser o mais honesta possível. 

 

E até tive sorte, uff!

 

Porque na minha escola a comida é de boa qualidade. E não me tem custado nada desempenhar a tarefa.

 

Agora...

 

Não posso dizer que sejam os melhores momentos da minha vida.

Porque a cantina é barulhenta, está cheia de miúdos a falar alto.

Ok, não é propriamente o local mais ZEN para almoçar.

 

Para além disso, o grupo de colegas com quem mais socializo, almoça num restaurante perto da escola (onde eu também ia, antes de ser destacada para esta função). 

E eu adorava aqueles almoços!

Adorava o convívio, as nossas conversas parvas, e a possibilidade de sair durante uma horinha do rebuliço da escola para rir e relaxar um bocado.

Mas pronto.

 

Sobram-me os restantes dias da semana para almoçar com eles. Isto porque noutros dias, há outros colegas destacados para esta função.

 

Posso dizer com toda a sinceridade, que fiquei bastante contente por saber que a minha escola tinha adotado este sistema.

 

É sinal que existe uma verdadeira preocupação com a saúde, satisfação e hábitos alimentares dos miúdos.

 

Sinto-me orgulhosa em colaborar para que as coisas funcionem da forma mais eficiente na cantina da escola. 

 

Na minha escola, ao contrário de outras escolas do país, há imensos miúdos a comer na cantina. 

Por isso, seria bastante triste se a comida fosse de má qualidade. 

 

Sei que existe um grave problema a nível nacional relativamente à qualidade dos alimentos nas escolas. 

 

Sou da opinião que desde que a alimentação dos miúdos ficou a cargo de empresas privadas, as coisas pioraram bastante ( é só uma opinião...)

Por isso, estes pequenos gestos como o destacar "provadores de comida", são super importantes. 

Adoro o meu novo cargo e possibilidade de contribuir para uma Escola Melhor.

 

Seg | 19.02.18

O que eu não gostei no festival

Ana

O que eu não gostei nesta primeira semi-final do festival da canção foi o facto de praticamente todos os cantores se terem (consciente ou inconscientemente) colado ao estilo "Salvador Sobral".

 

É preciso lembrar que Salvador Sobral só há um. Com o seu estilo único e inconfundível :) E nem o cantor a comer bananas me convenceu do contrário.

 

Há uma coisa que me parece importante frisar. O Salvador falava imenso no conceito de "cantar com alma". Mas para "cantar com alma", como o Salvador defendia... não é preciso cantar igual a ele, com o mesmo estilo, os mesmo tipos de letra...

 

Honestamente, fiquei um pouco cansada de ver tanta guitarra acústica, tanto jazz/soul, tanta... lamechice.

 

Senti falta, muita falta de ver aqueles "vozeirões" tão típicos dos festivais.

Sim! Digo-o sem qualquer problema! Eu senti falta de um Paulo de Carvalho e de uma Simone! Que saudades deste tipo de música!

 

Toda a gente a cantar baixinho nesta semi-final. Pareciam cheios de medo... foi um bocado aborrecido...

 

Mas isto sou só eu e as minha opiniões :)

 

E, note-se, que estas opiniões valem pouco:  eu sou daquelas pessoas que ouve a Romântica FM no caminho para casa e põe os hits do Toný Carreira a tocar nas sessões de passar a ferro.

 

(Portanto... dirão muitos de vós... está tudo dito sua pirosa!)

 

Lembro-me que o ano passado, eu não apostava um cêntimo na música do Salvador. Gostava muito mais de uma outra que tinha ouvido numa das semi-finais. Mas... a verdade é que ele ganhou.  Como tal, está tudo dito em relação ao meu poder adivinhatório, ah ah.

 

Este ano... sinceramente, ainda não ouvi uma música que me tocasse no coração.

Só não queria por nada deste mundo que levassemos ao festival um clone do Salvador. 

 

Fico à espera da segunda semi-final.

E vocês que assistiram a esta primeira semi-final... o que acharam? :))

 

Dom | 18.02.18

Como organizar um quarto para dois miúdos?

Ana

Com a chegada iminente do novo elemento da família, começamos já a pensar na nova organização do quarto.

Se fossem de sexos diferentes, talvez optássemos por colocar cada irmão no seu quarto, abdicando do nosso escritório.

Mas tratando-se de dois irmãos que são ambos rapazes, a decisão foi mobilar um quarto único.

Aqui começa a indecisão. Que mobília escolher? 

 

A meu ver, temos 3 opções à escolha:

 

- Cama com gavetão, ficando um dos manos em cima e o outro no gavetão de baixo (claro que isto só acontecerá daqui a 2/3 já que o novo mano ainda vai passar pela cama de grades...)

 

- Beliches

 

-  2 caminhas de solteiro individuais

 

 

Andei a pesquisar na net e encontrei algumas imagens engraçadas referentes às três opções. Não sou muito fã do beliche porque tenho medo que o irmão de cima "voe" cá para baixo. Adorava as 2 caminhas... A cama com gavetão é o que fica melhor no espaço que temos, mas tenho receio de se tornar pouco prática. 

 

Para quem tem 2 irmãos no mesmo quarto, que opção escolheram? Estão satisfeitos com a vossa escolha?

 

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Sab | 17.02.18

A pensar no desfralde

Ana

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O Vasco já começa a dar sinais de querer desfraldar - aliás, e desde que lhe comprámos um banquinho que lhe permite chegar facilmente à sanita que tem tomado a iniciativa de lá ir fazer um chichi de vez em quando.

 

Neste momento, ainda não é um comportamento rotineiro, ou seja... às vezes apetece-lhe e outras vezes não. 

 

Uns amigos nossos tinham um pote "musical" que ajudou imenso no desfralde.

 

Já conhecem esse tipo de pote? Basicamente, o pote "reconhece" quando a criança faz chichi ou cocó e nesse momento toca uma música :)

Deixo aqui o link para um desses potes. Este é da fisher price, mas sei que há de outras marcas...

 

 http://www.fisher-price.com/pt_pt/index.html#everything-baby/dlt00-royal-stepstool-potty/262083

 

Para quem já experimentou, o que acham do pote? Dá resultado? :))

Já agora, para quem já passou por esta fase, que dicas me podem dar?

Obrigada! :)

Sex | 16.02.18

Oficinas para crianças na Terra do Dragão

Ana

A convite de um casal amigo fomos, no passado domingo, ao museu do FC Porto. O objetivo? Participar numa oficina temática na sala infantil "Terra do Dragão".

 

Como estavamos no Carnaval, o tema da oficina era a criação de máscaras. Posso dizer que nos divertimos imenso e já estamos prontos para repetir a experiência. 

 

Já conhecem estas oficinas no museu do Dragão? São excelentes atividades para quem mora perto do Porto e quer fazer algo diferente nestes dias chuvosos.

 

Deixo aqui o link para estas oficinas (reparem que no dia 24 vai haver um teatrinho de marionetas, parece giro!)

http://www.fcporto.pt/pt/museu/Pages/Eventos.aspx#ancora_topo

 

E agora... as fotos que ilustram o quanto nos divertimos!

 

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Qua | 14.02.18

O que temos nós contra o AMOR?

Ana

Fazem-me espécie aqueles homens e mulheres que se divorciam do amor. Que se desligam dos gestos românticos. Que acham "pirosas" e "lamechas" as atitudes apaixonadas daqueles que se entregaram com fervor ao sentimento. Que se colocam à margem da celebração e a criticam com desdém.

 

Fazem-me nervos aqueles que se negam a celebrar o Dia de S. Valentim, usando como argumento o "ah e tal, eu não sou pessoa de ir na onda... eu cá sou original".

 

Fazem-me comichão as pessoas que não querem "fazer parte da carneirada que festeja o S. Valentim", mas que depois não se importam nada de "seguir o rebanho", celebrando (tal como milhões de portugueses) o Natal ou a Páscoa. Onde fica aqui a originalidade?

 

Cada um é livre de celebrar ou não, mas irrita-me o argumento do "eu sou original e pragmático por isso celebro o dia dos namorados no fim de semana seguinte, quando os restaurantes já estão menos apinhados". 

 

A sério?! Festejar o S. Valentim no fim de semana seguinte? Mas por acaso alguém celebra o Natal no fim de semana seguinte? Alguém celebra o Carnaval um mês antes ou um mês depois? Tem alguma lógica?

 

Fazem-me suspirar de desalento aqueles (e aquelas) que não vão ao restaurante com os companheiros no Dia de S. Valentim "por causa das filas e da confusão" mas não se importam de esperar horas e horas para comprar um bilhete dos U2. E não se incomodam nada com a confusão quando andam nos saldos, ou a torcer pela sua equipa num derbi de futebol.

 

Fazem-me ficar triste aqueles que se negam a festejar o Dia dos Namorados com o argumento de que "o amor é para celebrar todos os dias, que coisa estúpida haver um dia especial para isso". Mas que... no fundo... não festejam o amor em dia nenhum. Nunca dão mostras de amor ao seu/sua companheira. Porque estão cansados, porque estão "noutra", ou porque simplesmente, não sabem sequer amar. 

 

Por último... fazem-me perder um pouco a esperança na humanidade... aqueles que ATÉ celebram o Dia de S. Valentim, mas sem o sentir verdadeiramente.

Aqueles que compram rosas, que oferecem aneis e fins de semana prolongados. Aqueles que se declaram a torto e a direito nas redes sociais, mas que... na realidade... traem, discutem, enxovalham, desprezam, diminuem constantemente o seu companheiro/a no resto dos dias do ano.

 

Celebrar ou não celebrar o Dia de S. Valentim? Cada um sabe de si e das suas convicções.

 

Acima tudo, o que eu odeio mesmo é a hipocrisia. A hipocrisia daqueles que inventam desculpas para não fazer absolutamente nada neste dia (e na maioria das vezes isso não é nada mais do que o reflexo de alguma preguiça mental- porque pensar em algo giro para fazer dá um certo trabalho, às vezes...). E a hipocrisia dos que andam a "desamar" durante todo o ano e, neste dia se lembram, de repente, que o outro existe. 

 

Como dizia Eugénio de Andrade, "é urgente o Amor, é urgente permanecer". 

Pergunto-me... o que temos nós contra o Amor?

Porque temos tanta vergonha de nos entregarmos a ele?

 

Vamos amar. 

Primeiro, a nós mesmos. Depois, a vida. E em terceiro lugar, o companheiro que nos atura todos os dias e que vai até ao fim do mundo por nós.

E se não houver companheiro? Também não há desculpa.

Apaixona-te por ti e leva-te a um sítio bom dentro do coração. 

"... é urgente inventar a alegria, multiplicar os beijos e as searas". 

Não desistam do Amor... Não desistam!

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