Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Sab | 20.01.18

Um parto (mais) humanizado

Ana

Dou por mim, muitas vezes, a pensar no meu primeiro parto. Queria muito ter um parto normal (eutócico) , mas infelizmente e porque o bebé teve braquicardia, acabei por fazer uma cesariana. 

Correu tudo bem. Fiz o parto num hospital privado, com todo o conforto e não me posso queixar de nada: nem da competência dos médicos, nem do atendimento. 

Ainda assim, senti falta de qualquer coisa...

O que faltou? Faltou uma certa emoção, um certo calor. Foi tudo muito asséptico, rápido e frio. 

Fiquei a pensar se não tentaria numa próxima vez, um parto menos instrumentalizado e ... mais humanizado. 

Demorei bastante tempo a conseguir falar aqui no blogue do meu parto. Aliás, este é (volvidos quase dois anos de blogosfera) o meu primeiro post sobre o assunto. E só isso já revela como as coisas ficaram "mal resolvidas" na minha cabeça. 

Agora que estou novamente grávida, é natural que estas questões me venham novamente à mente...

Já tinha pesquisado bastante por conta própria, antes do primeiro parto. Sabia muito bem o que queria, mas tinha medo e falta de apoio. 

Desta vez, para além de pesquisar, decidi colocar mãos à obra. Como?

Brevemente, desenvolverei mais este assunto. Fiquem atentas.

Deixo entretanto um artigo que gostei muito de ler e que vi no site da pumpkins:

 

 https://pumpkin.pt/gravidez/nascimento-bebe/parto-explicado/a-data-prevista-do-parto-nao-e-ordem-de-despejo/

 

 

Sex | 19.01.18

Destaquem a mamã da Alice, pleaseeeee!

Ana

Finalmente, chegou mais uma sexta feira de destaques. E hoje vou propor-vos um blogue interessante!

Conheço imensos blogues engraçados. Já ouviram falar do eueleeaalice ?

A mamã da Alice fez uma breve paragem nos últimos meses, porque foi mamã de gémeos (agora a Alice tem dois manos, eh eh) mas entretanto voltou novamente a estas lides do Sapo. 

Vamos todos desejar as boas-vindas à mamã da Alice (+dois)? 

Ela merece, e o blogue é divertido. Toca a conhecê-lo, pessoal!

Sex | 19.01.18

Mês de janeiro

Ana

O ano começou com mãe e filho constipados. Depois filho melhorou. Mãe não melhorou mas teve que ir trabalhar na mesma. Mãe finalmente ficou boa.

Filho ficou ligeiramente constipado. Falso alarme, Era só um resfriado. Mãe começa a ficar com nariz irritado. Parece ser um ataque de rinite, mas não desenvolve. Filho tem pingo no nariz. 

Mãe acorda com dores lancinantes de ouvidos. Filho acorda a lacrimejar do olho (conjuntivite). Falso alarme no filho. Não é conjuntivite, afinal.

Mãe vai trabalhar com dores horrorosas nos ouvidos, porque é masoquista. Mãe tem a sorte de naquele dia ter dado aulas a turmas fofinhas que ao verem os esgares de dor da professora fizeram um esforço e se comportaram exemplarmente.

Mãe regressa a casa com a certeza de ter uma otite. Ou isso, ou facas a torcer dentro do ouvido. Mãe hipocondríaca sente uma "bolinha" a crescer atrás do ouvido esquerdo. 

Mãe está de rastos. E filho parece que está a ficar outra vez constipado. Mãe odeia o mês de janeiro. 

O mês de janeiro, ao que parece, também odeia a mãe. 

 

Qua | 17.01.18

Coisas que me enervam

Ana

Há uns meses fui buscar o Vasco ao infantário e decidimos ir a pé para casa. Temos a vantagem de o lar ficar muito próximo da creche, por isso o passeio adivinhava-se bastante divertido e pacato. 

Apesar de serem cinco da tarde, ainda estava um bocado de calor. Julgo que esta situação se passou em setembro, por isso ainda estávamos no verão.

Passei quase 15 minutos a insistir com o V. para ele colocar o chapéu. E fui tão insistente que, de cada vez que ele atirava o boné para o chão, eu voltava a apanha-lo e colocar o dito cujo na sua cabeça. 

A coisa começou a ficar tensa....  e o caminho que parecia curto, comecou a ficar demasiado longo com tantas paragens e reprimendas.

Vasco tira chapéu, mãe volta a põr. Vasco chora. Mãe refila. Vasco atira chapéu. Vasco atira-se par ao chão... blá, blá, blá.... vira o disco e toca o mesmo.

 

A modos que chegou a um ponto que desisti. Pronto. Tenho dito!

 

Analisei os prós e os contras e cheguei à conclusão que naquele dia e naquele momento aquela era uma luta perdida.

 

 

E concluí que mais valia chegar a casa em 5 minutos sem boné, do que demorar meia hora no tira-põe, com a criança aos berros, por baixo do sol escaldante. 

 

Portanto, enfiei o boné (e o orgulho) debaixo do braço e recomeçámos a caminhada, agora bem mais rápido felizmente. 

 

Mas...

 

... mal acabo de virar a primeira esquina dou de caras com uma senhora idosa, com ar regateiro que, SEM ME CONHECER DE LADO NENHUM, começa a refilar:

 

- Isto não tem jeito nenhum! Ora um sol tão escaldante e o menino sem boné! Que raio de mãe é você? Coitada da criança...

Confesso que já não ouvi o resto. Rosnei-lhe alto e respondi-lhe:

- Meta-se na sua vida!!! 

E continuei a andar. 

Atravessei a estrada e cheguei a nossa casa, que era mesmo ali. 

Mas estava mesmo piursa.

 

Que a senhora tinha razão? Tinha. 

Que o meu filho devia estar com o boné na cabeça? Devia.

Mas naquele dia, eu não consegui que ele enfiasse o dito cujo na cabeça. Que queriam que eu fizesse? Que lhe batesse???

 

Mas PORQUE RAZÃO É QUE AS PESSOAS SE METEM SEMPRE ONDE NÃO SÃO CHAMADAS?

 

Confesso que este tipo de comentários, críticas, sugestões, etc... vindas de terceiros me incomodam um pouco. Parece que toda a gente tem sempre algo a dizer, uma opinião a dar. 

Mas se forem pessoas que eu não conheço de lado nenhum, então aí fico mesmo chateada. Ninguém tem o direito de julgar a "qualidade" de uma mãe com base num único episódio. 

 

Nós, mães, passamos a vida a ser julgadas. Já não basta sermos as maiores críticas de nós mesmas, ainda temos que arcar com as críticas dos outros. É um stress...

 

Eu fiz aquilo que me pareceu mais razoável, tendo em conta que a distância era muito curta e o meu filho, na altura com 22 meses, ainda não conseguia entender as "vantagens" de usar boné. 

 

E pronto. Hoje apeteceu-me relatar uma das coisas que mais me enervam. Peço desculpa à senhora que me criticou por ter sido tão mal educada. Certamente noutro dia, com outra disposição, eu teria respondido de outra forma ou simplesmente ignorado.

Mas de vez em quando também me salta a tampa. :)))

 

 

 

Dom | 14.01.18

Sou a dona disto tudo...

Ana

No outro dia, estava o papá a brincar com o Vasco no quarto quando ouço a seguinte conversa de machos:

- Vasco, quem é que manda cá em casa?

- É... a mamã - responde ele convicto. 

- Não... a mamã só manda na cozinha. (esta parte dita em voz muito alta, para ver se a mãe ouve e fica amuada) O papá manda em tudo o resto não é? (tom de brincadeira)

- Não papá. É a mamã que manda em tudo!!!

- Oh... não é verdade... (papá a simular uma carinha triste). Então se a mamã manda em tudo, o papá manda em quem? 

Vasco a olha à volta pensativo, e finalmente responde apontando num urso de pelúcia azul.

- No urso, papá. O papá manda no urso...

Portanto, estão estabelecidas as hierarquias cá em casa. Pelo menos, segundo o Vasco. 

A verdade é que aqui a "boss" é uma alminha santa que não manda nada. Mas se o filho acha... 

Fica a dica: Papá, para a próxima não te metas em conversas desse género com o Vasco.

Podes não gostar do resultado, ah ah!

 

 

 

Sex | 12.01.18

O difícil processo da escolha de um nome.

Ana

Se escolher o nome do primeiro filho é difícil, multipliquem isso por 300 na escolha do nome do segundo. Sobretudo, se eles tiverem o mesmo sexo. 

Dois filhos rapazes... na primeira vez, o "difícil processo da escolha de um nome" durou cerca de 5 meses. À medida que eu ia recusando as propostas do pai e o pai, por sua vez, ia recusando as minhas, a lista de nomes começou a afunilar e chegamos a... Vasco.

É engraçado que, assim que surgiu no ar o nome "Vasco", olhámos um para o outro e dissemos: É isto!! 

Foi tipo o fumo branco do Vaticano. Ficou Vasco e nunca mais mudámos no resto dos meses de gravidez. E hoje, não me arrependo nada do nome. Acho simples, forte e lindo.

Com o segundo filho... isto está a piar fino está. O pai continua com as ideias dele, eu continuo com as minhas e, a juntar à festa, há uma série de nomes que não queremos dar. São nomes de bebés que entretanto nasceram na nossa famiília (filhos de tios e de primos), e não queremos repetir. 

Portanto.. 4 meses de gravidez e nada de nome para o catraio. 

Alguma sugestão? :)

Qui | 11.01.18

Quem é que lhe resiste?

Ana

Na segunda-feira de manhã fui, como de costume, levar o Vasco ao infantário. Mas antes disso, ainda em casa, presenciei uma cena castiça e super ternurenta. 

Estava no hall de entrada a calçar as minhas botas e deixei-o momentaneamente na casa de banho (coisa de 30 segundos). 

Quando regressei à casa de banho... espetáculo de partir a rir. Não sei como o Vasco deitou a mão ao frasco que tem bolinhas de algodão. 

Então, tinha algodão metido nos ouvidos, no nariz e na boca (mas só a segurar com os dentes). Todo ele era uma bolinha de algodão!

Já ia para o repreender, quando percebi qual era afinal a ideia dele:

- Oh, oh, oh, Mamã! Eu xou o Pai Natáleeee!

E esta, hein?

Achei tãooooo fofinho, que resolvi entrar na brincadeira. 

Que se dane a casa de banho cheia de bolinhas de algodão no chão. São estes momentos de ternura que nos fazem felizes!

Oh, oh, oh, Vasquito! Meu pai natal predileto!!

Qua | 10.01.18

A minha gravidez (so far...)

Ana

Tinha prometido que ia falar desta minha segunda gravidez e o que posso dizer desde já é que as coisas têm sido um pouco diferentes do que eu esperava.

Conhecem aquela expressão "Não há duas gravidezes iguais"? Pois eu fiquei nos últimos meses a perceber que essa frase encerra uma grande verdade.

A primeira gravidez foi mais relaxante e menos "enjoativa", if you no what i mean :)

Só tive enjoos até às 12º semana e (agora sei) foram muito leves. Uma ligeira azia, uma ligeira indiposição, algum sono e ... pouco mais. 

Desta vez percebi porque é que algumas grávidas deixam de comer, e até emagrecem nos primeiros tempos. Enjoei a partir da 6º semana. Já vou na 16º e a coisa ainda não passou!

Entre a 7º e a 10º semana tive náuseas de morte. Vomitei antes, depois, durante as refeições. Perdi a conta às vezes que fui à sanita. Vomitei tanto que fiquei com a garganta arranhada e ferida, a pontos de sair sangue durante o vómito. 

Tive dores de barriga (estômago? intestinos?) horríveis. Senti, muitas vezes, que a minha digestão parava completamente. Cheguei a ir às urgências (para quê?), mas estando grávida não podia fazer exames de rx por isso mandavam-me para casa.

Arrotos, refluxo, enfim... tive disso tudo. Cheguei a vomitar, de manhã, à porta do infantário do meu filho (lindo espetáculo...).

Entretanto, uff.... passaram os vómitos e as náuseas. Ficaram as dores de barriga e a lentidão na digestão. Ah, e os arrotos (tão sexy).

Com tantas dificuldades confesso até me esqueci que este blogue fez 1 ano. É verdade... foi no mês de novembro. Queria celebrar em grande, com algumas dedicatórias às pessoas que mais me têm cativado na blogosfera. Mas estava mais ocupada a tentar "sobreviver" do que a pensar no blogue e acabei por me esquecer dessa data tão importante.

Também foi difícil trabalhar nestas condições, mas lá fui aguentando. Andava pálida, olheirente e birrenta, mas nunca desisti. Agora, olhando para trás, penso que realmente fui muito forte. Porque por vezes, até no intervalo entre duas aulas ia vomitar. E havia dias em que não metia quase nada à boca.

As coisas foram tão difíceis que o meu marido começou a suspeitar se não viria por aí uma "menina". Isto, porque segundo as informações tiradas da internet, os enjoos são maiores nas gravidezes de raparigas. 

Mas afinal, vai ser um pilas. Ainda não nasceu e já está a dar muito que fazer, eh eh.

E as vossas gravidezes, como têm corrido? As segundas foram muito diferentes das primeiras? 

Fico à espera dos vossos testemunhos!

Assinado: A "enjoadinha" :))

Pág. 1/2