Se não der para mais nada, dá para empregado de mesa
Ontem estive com o Vasco a brincar aos restaurantes. É o que faço quando vejo que está com pouco apetite. Recuso-me a deixa-lo ir para a escola sem pequeno-almoço.
Vamos buscar o urso azul, a ovelha choné, uma boneca... colocamos babetes em todos eles (Vasco incluído) e começamos a distribuir pão e frutinha.
É uma estratégia infalível. Entretido com a brincadeira, o V. vai comendo. E eu vou ficando mais descansada.
Come a porção dele (que está nos pratinhos de brincar), depois vai correndo os pratos das bonecas até morfar tudo, eh eh.
Hoje à noite enquanto preparava o jantar comecei a estranhar o silêncio na sala. Toda a gente sabe que o silêncio quando se tem crianças não augura nada de bom, por isso fui espreitar.
Deparei-me com um espetáculo amoroso! O meu bebé, de apenas 20 meses, tinha posto a mesa (uma mesa pequenina que temos) para o seus amiguinhos!
O urso já lá estava, sentadinho, com uma babete toda torta. Os pratinhos e frigideiras de plástico todos em cima da mesa. O pão de plástico em cima de um deles.
O Vasco estava em pé, com um ovo de plástico na mão. Comprimia o ovo contra a boca do urso e dizia com ar autoritário:
- Papa! Papa urso!
Adorei!!
Temos empregado de mesa cá em casa. Ou protótipo de mãe. Um quadro lindo de se ver... :)