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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Ter | 28.02.17

Hoje vou tirar a máscara

Ana

Até porque o Carnaval são três dias. E este - o Carnaval de 2017-  já terminou.

 

Vou tirar a máscara para falar um pouco sobre mim. Vou falar dos meus sentimentos (ui!!!). E quero ainda desabafar sobre esta história dos baby blogs, blogues de maternidade, enfim, o que lhes quiserem chamar.

 

Há muita gente por aí a criticar este tipo de blogues. Podia dar-se o caso de esta ser uma daquelas situações de "ou se ama, ou se odeia", mas nem é disso que se trata...

 

Na verdade, muitos dos que tecem comentários irónicos em relação a baby blogs são pessoas que... seguem esses mesmos blogues secretamente.

 

Só pode! Gosto de acreditar nisso. Caso contrário (e não consigo concebê-lo de outra maneira) como poderiam essas pessoas argumentar de modo tão corrosivo contra os autores desses blogues?

 

Não consigo admitir que se critique algo, ou alguém, sem um profundo conhecimento de causa, o que só poderá acontecer se estivermos bastante a par do seu dia-a-dia... ou seja, lendo todos os posts com bastaannnnnte atenção...

 

Não estou a falar do meu blogue. Nada disso. Sou tão pouco conhecida na blogosfera, que ninguém se dá ao trabalho de me criticar. Se o meu blogue fosse um elemento químico da tabela periódica... era o hidrogénio, ah ah, de tão pequena que sou.

 

 

(o que me deixa triste, mas ao mesmo tempo confortável. É interessante andar aqui a mandar as minhas postas de pescada sem ninguém ver-  dá-me uma certa impunidade)

 

Nah... Quando falo em críticas, estou lembrar-me de baby blogs famosos. Daqueles que são seguidos por milhares de pessoas na blogosfera, ou nas redes sociais.

 

Normalmente, os posts escritos por essas mães e pais babados são inundados de likes e de comentários simpáticos. Mas de vez em quando lá vem um comentário mais maldoso, daqueles tão agressivos que até arrepiam.

 

Li um desses comentários num blogue que ando a seguir e não gostei nada do "tom". Basicamente, o autor do comentário acusava os/as bloguistas de serem fúteis e superficiais, de não terem um trabalho a sério, de não fazerem nada na vida, de sobreviverem à custa do patrocínio das marcas, de andarem sempre em férias e a tirar fotografias... and on, and on, and on...

 

Bem, quando isto quero dizer o seguinte:

 

Tal como ninguém que marca umas férias de sonho, escolhe um destino sujo e aborrecido... também ninguém vai visitar um blogue com o intuito de ler coisas aborrecidas ou ver imagens feias.

 

Tal como ninguém vai ao cinema com o propósito de ver um filme deprimente... na mesma lógica... ninguém subscreve um blogue que vive na base da depressão, das energias negativas, ou de relatos de histórias tristes! Como diz uma tia minha: para triste, já basta a vida, carago!  (Tia Necas, citada por triângulo perfeito, 2017)

 

Os bloguistas dão às pessoas, o que elas procuram. E a maior parte das pessoas procura o quê? Algo que as anime, que as entretenha, que traga conhecimentos e novas aprendizagens, acho eu.

 

Algo que lhes dê informação útil, mesmo que essa informação seja algo simples e corriqueiro como "encontrei um novo método para o meu bebé não atirar coisas dentro da sanita".  Acreditem que para nós, mães, todas as informações são valiosas.

 

As pessoas querem aprender. E querem ser felizes. E se um blogue lhes der isso tudo... então, tudo bem!

 

Não caiam na ingenuidade de pensar que a vida dos autores dos blogues é linda e simples. Eles também têm os seus problemas, os seus dramas pessoais. Também ficam doentes e também dão puns malcheirosos como o resto de nós 

 

Mas eles dão-se ao trabalho de fazer posts frescos, leves e divertidos, quase todos os dias. Em alguns casos, várias vezes ao dia.

E quando alguém faz do blogue uma profissão, a responsabilidade é muita. Ele vive daquilo. No fim do mês, ele tem que pagar as suas contas com aquele blogue. É um pouco assustador.

 

Se são patrocinados pelas marcas? Parabéns. É porque o mereceram. É porque as marcas repararam que esses blogues agradam aos leitores e decidiram investir neles. 

 

Se são convidados para ir a sítios giros e a passar férias em bons hotéis? Parece interessante!

 

Mas... também deve ser cansativo andar de um lado para o outro com filhos (às vezes super pequenos) às costas, cheios de tralha e ainda por cima com a obrigação de se estar giro e limpinho para fazer boa figura nas fotos.

 

Olhem eu, que sou um bocado desleixada e ultimamente ando super preguiçosa com o meu estilo pessoal! Não sei se gostava de ter que andar sempre "nos trinques" a ter que correr para a cabeleireira dia sim, dia sim para ficar com um ar chique e giro.

 

E não sei se gostava de ter uma agenda preenchida com sítios pré-definidos para visitar. Gosto tanto da minha liberdade!

 

Mas há outra coisa: os baby blogues também vivem da realidade. Não contam apenas a parte cor de rosa da vida. Só quem está desatento é que acha isso. Eles também relatam as histórias do dia-a-dia. E, com isso, arrecadam a simpatia da outra parte do público. Aquela parte que não quer saber dos cremes, das estâncias de luxo, nem das roupinhas giras dos bebés. Daquela parte que se quer sentir compreendida na sua alegria e na sua dor. Penso que o grande trunfo de um bom bloguista é saber equilibrar estas duas vertentes: o mundo de sonho e a realidade.

 

Se eu me estiver a sentir uma mãe imperfeita, cheia de medos e receios, com vontade de atirar pratos pelo ar... e se vir escrito num blogue que há mas alguém com esse mesmo estado de espírito... SIM, eu vou ler o post até ao fim! Sim, eu vou prestar atenção!

 

Porque a culpa que me invade, a sensação de ser uma PÉSSIMA mãe , poderá ser atenuada se eu souber que algures, mesmo que seja no outro lado do mundo, há uma alma-blogo-gémea que também se sente EXATAMENTE assim.

 

E é por isso que os autores dos blogues sacrificam muitas vezes a sua privacidade. E nos contam alguns dramas, medos e inseguranças relacionados com a sua vida familiar. Acredito que custe imenso essa sobreexposição (sobretudo, quando se trata de abordar conflitos e dramas), mas tudo faz parte do ato de se escrever (verdadeiramente) um blogue.

 

Bem...mas eu disse que hoje ia tirar a máscara e ainda não tirei.

 

A verdade é que também vim aqui para dizer que estou em "modo depressão", esperando um pouco de apoio e empatia virtual da minha querida blogosfera. 

 

 

Tive um Carnaval DE MERDA, estou cansada, esgotada e a precisar de férias. Sinto que não gozei metade do que devia ter gozado nesta terça feira feriado. E ontem, embora não tenha ido trabalhar, passei grande parte do dia nos hospital com o V. a fazer nebulizações.

 

Hoje choveu PA CARAÇAS, fez um frio que me ENTRANHOU NOS OSSOS, e eu estou com uma NEURA tão grande que se fosse fumadora já tinham açapado, sem exagero, para aí uns cinco maços de tabaco. O meu marido diz que eu estou com TPM, mas já fui à agenda e confirmei que não - é mesmo neura e exaustão.

 

Passei o dia todo a ouvir o meu filho chorar, berrar e fazer birras por isto e por aquilo. Só não chorei porque acho que já nem lágrimas tenho (devo ter gasto todas naqueles quatro primeiro meses das cólicas). Mas estou super em baixo, e não estou a brincar quando digo isto. 

 

Penso que o ventilan (que agora colocamos na câmara expansora ) o está a por nervoso. Seguindo as indicações da médica das urgência, aumentamos a frequência dos puffs e do tempo de exposição ao medicamento. Mas a reação está a ser uma loucura. Tudo isto juntamente com dúvidas sobre se o estarei a educar como deve ser, porque as vezes parece-me que estou a criar "um pequeno tirano".

 

Ando tão triste, tão desiludida com a minha vida e com o pouco tempo que tenho para mim própria que esta semana comentei com uma amiga:

 

"Sabes, os filhos deviam ser como as TV. Devia haver um comando para a gente os desligar um bocadinho naquelas fases em que estamos mesmo de rastos com o cansaço."

 

Resposta da L.: Oh, mas isso que tu queres já existe! São os tamagoshi! Queres que eu te compre um?

 

Não... só queria mesmo descansar. Domir e descansar. 

 

Este foi o post possível. Uma mixórdia de temáticas a fazer juz à minha confusão mental. Parece que esta autora quando tira a máscara é uma pessoa um bocado estranha.

 

Mas então, e este não é um baby blog? Onde é que estão as imagens fofinhas? As roupinhas da miudagem? As receitas de culinária com ingredientes bonitos mas que ninguém conhece e são super difíceis de arranjar no supermercado? Os relatos das peripécias do pikeno??

 

Bem pessoal: todas essas coisas estão AQUI, aqui e aqui neste blogue. Ora vão lá espreitar!

 

Desculpem-me, mas hoje o dia foi de opiniões e confidências. Hoje, foi para isto que me deu. E preparem-se que neste baby blog, às vezes, também se vai falar de coisas sérias. Ou deverei mudar de categoria?

Sex | 17.02.17

A solidão mora ao lado

Ana

Esta semana, estava na fila de uma caixa de hipermercado à espera para pagar as minhas compras quando a senhora que estava à minha frente (e que, até ali, tinha estada serenamente calada) começou a falar:

 

- Sabe - disse a senhora virada para a menina da caixa - levo comida para mim e para o meu touro. É um touro amarelo, lindo de morrer. Ai que lindo que ele é! O meu touro...

 

A menina da caixa continuou a passar os itens no leitor de códigos de barras. Na sua juventude despreocupada, ignorou a conversa da mulher.

 

Eu tambem estava com ganas de ignorar. Mas como estava mesmo à minha frente pude reparar bem. A senhora que encetou a conversa devia ter para aí uns 65 anos. Já com cabelos brancos, pele enrugada, mas com um ar distinto e bem cuidado. Parecendo não reparar na impaciência das pessoas à sua volta, continuou a falar com um vigor estranho:

 

- Bem... na realidade eu não moro com um touro. É um gato amarelo! Mas come tanto, tanto, tanto, que parece um touro. Ai, os sacos de comida que eu tenho que levar para ele. Estoura-me o ordenado. Ai, o maroto. Ai!

 

A menina da caixa olhou para mim rebolando os olhos. As pessoas da fila trocaram olhares de desprezo cúmplice. E eu só pensava: pronto, mais uma louca que fala sozinha...

 

A mulher continuou falando, agora virada para as pessoas da fila, parecendo contente por ter uma plateia:

 

- Sabem que no outro dia umas pessoas conhecidas perguntaram-me se eu não tinha medo de viver sozinha... Eu respondi-lhes: eu não vivo sozinha. Vivo com um gato e com um canário. Já somos três! 

 

Segura nos sacos de compras e vira costas, mas antes ainda atira:

 

- E sabem que mais? Que bem que estamos os três! E que rico concerto fazemos. O canário canta, o gato mia... e eu choro. É mesmo assim. Um a cantar para um lado, outro a miar como um touro e eu a chorar pela minha vida. Olhem, sabem que mais? Adeus!

 

A solidão está em toda e parte. Não podemos ignora-la. E quando queremos fazer de conta que não existe é ela própria que se manifesta e que vem ter connosco. Na rua, no trabalho, na caixa de um hipermercado. Não interessa. 

 

Podemos fazer de conta que não a vemos. Podemos passar para o outro lado da rua quando reparamos nela.

Como se distância conseguisse evitar o contágio. Como se a indiferença fingida conseguisse elimina-la do mapa. 

Podemos tentar tudo. Ou não tentar nada. É igual.

 

Senti-me triste pela solidão da mulher. Pensei redimir-me do meu anterior desprezo e ir atrás dela para a ajudar com os sacos. 

 

Dei um passo na direção do corredor, mas não fui a tempo. Tão depressa como tinha chegado, a solidão personificada atravessou a porta do supermercado e saiu para o frio. Adeus!

 

Adeus solidão. Ou até já.

Que a vida é curta. E eu nem sequer tenho um canário. 

 

 

Seg | 13.02.17

A rádio cidade, o oceano pacífico e as memórias de uma adolescência que já lá vai

Ana

Não podia deixar passar em branco o Dia Mundial da Rádio. O meu media favorito! O meu companheiro de tantas aventuras... O testemunho e confidente do meu percurso de vida. 

 

Recordo, na adolescência, as noite passadas a ouvir a extinta Rádio Cidade (atual Cidade FM).  Tantos sonhos desfiei tendo por companhia as músicas românticas da "Cidade By Night"! 

 

Lembro-me de ter 14, 15 anos e de ir para a cama mais cedo, só para ligar o pequenino e velhinho rádio portátil. De estar debaixo dos lençóis, com o rádio em cima da almofada, a ouvir até às tantas aquelas músicas que eu adorava!

 

No dia seguinte acordava com um soooonooooo....

 

Lá em casa nunca ninguém percebeu por que razão eu me deitava mais cedo. O meu mano (que sempre me achou um bocado nerd) costumava gozar com o facto de eu me fechar no quarto enquanto o resto da malta ficava na sala a ver TV. 

 

És uma antissocial- dizia-me ele a rir, mas ao mesmo tempo chateado.

 

Mano adorado, a tua mana não tinha sono! E não... eu não ia para o quarto para estudar às escondidas. 

 

Eu ia... ouvir música!!!

 

Nunca gostei muito de telenovelas. Preferia construir as minhas, com imaginação e com a banda sonora adequada. Hoje sei que talvez tenha falhado alguns momentos giros de convívio familiar, mas o apelo da música sempre foi mais forte. 

 

E aqui vai mais uma recordação! As músicas do Oceano Pacífico, da RFM!

 

Felizmente, ainda hoje podemos ouvir esse programa. Era mais uma rubrica que me mantinha acordada até às tantas quando tinha metade da idade que tenho hoje.

 

Lembro-me ainda de outra rubrica um pouco mais mexida. Era a "Eletricidade", da Rádio Cidade. Ainda tenho na memória os sons do gingle a anunciar o programa. 

 

Hoje em dia, não dispenso as manhãs da Comercial. Dou um saltinho à RFM e ouço muito, mas muito mesmo a Rádio Renascença. 

 

Não consigo ouvir coisas barulhentas e alternativas. É que... não fiz mal a ninguém, não cometi nenhum crime, logo... não preciso que me estoirem os tímpanos, com guitarras ensurdecedoras, berraria, letras que ninguém percebe (à conta do barulho) e baixos maldispostos.

 

Eu sei... percebo népias de músicas, sou uma parola assumida, mas não faz mal :)

 

A rádio faz parte da minha vida. Providenciou-me a banda sonora para amores, desamores, aventuras, viagens e aprendizagens.

 

Fez-me companhia nas muitas horas que estudei no 12º ano para os Exames Nacionais (aí sim, senhor mano, eu estava mesmo a marrar...).

 

Esteve ao meu lado quando eu me senti mais só. Falou comigo quando não me apetecia falar com ninguém. 

 

Interrompeu-me os silêncios. Reverberou pela casa toda quando ainda não havia móveis, nem poltronas, nem tapetes para encher as divisões. No vazio de uma casa cheia de ecos cruzados, a rádio fez-me sentir confortável. 

 

Esteve comigo nos momentos maus. Sempre gostei de músicas depressivas, para fazer pan-dan com o baixo astral. 

 

Dancei ao som da rádio nos momentos felizes. A rádio FEZ os meus momentos mais felizes! A rádio não tem imagens, mas encheu os meus momentos de luz e cor. As minhas lembranças são (também) fotografias musicais.

 

A minha vida está cheia de recordações e a cada um delas podia atribuir uma banda sonora. 

 

Tudo isto para concluir que... não haverá nunca solidão onde houver um rádio a tocar.

 

Uma imagem vale mais que mil palavras? Hum... pode ser. Mas um som pode valer mais que mil imagens!  E a rádio é uma maternidade de sons. 

 

Rádio é alegria, sonhos e paixão. Por isso, caros amigos, façam como eu: sintonizem a vossa vida.

Vale a pena. É só encontrar a frequência certa. 

 

Seg | 13.02.17

Mas que pais são estes?!

Ana

Sinceramente, há notícias que me chocam tanto que antes de começar a escrever sobre elas tenho que contar até 10 muito devarinho para não me deixar levar pela raiva.

 

Depois de ter lido que um casal francês deixou o filho morrer ao relento por este ter feito chichi nas calças, agora deparo-me com esta notícia de um homem em Espanha, que se atirou de um prédio com a filha nos braços. Acabaram ambos por morrer,

 

Choca-me a falta de valores. Choca-me a falta de amor, de respeito, de integridade. Choca-me que os filhos (caso da última notícia que mencionei) sejam usados constantemente como arma para magoar os outros. 

 

"Vais pagar-me com aquilo que mais te doa", disse o homem à sua esposa, momentos antes de se suicidar. Não tenho dúvidas que esta mãe nunca mais vai recuperar do choque. 

 

Pais deste mundo (e mães, porque também as há as que se suicidam levando os filhos com elas), por favor: Se não querem ter filhos, se não se sentem preparados, se não amam as vossas crianças, se não se sentem aptos física ou psicologicamente para as ter... NÃO AS TENHAM!

 

Fico doente com isto. Hoje o post é de revolta. Porque não poderia ser de outro modo. Desculpem. 

Dom | 12.02.17

Detalhes de um Batizado

Ana

Hoje decidi contar-vos a experiência fantástica que foi o Batizado do Vasco, em julho de 2016.

Nessa data eu ainda não tinha este blogue. Mas agora já tenho, e estou com imensa vontade de contar alguns pormenores da festa!

Começámos a organizar o batizado logo no mês de janeiro, ou seja, sete meses antes da data. 

O primeiro passo foi a escolha do espaço para o evento. Vimos 4 ou 5 quintas e acabámos por decidir por uma que é tãooooo bonita que... merece um post especial só para ela. Esse post estará para breve, prometo.

Os meses seguintes envolveram muita dedicação e criatividade. Posso dizer que foram tempos muito ocupados e divertidos (mais para mim que para o Z., que a dada altura já se estava a passar com tanto detalhe, eh eh).

Escolhemos os convites, o tema global, o livro de honra, as lembranças para oferecer aos convidados e ainda pensámos nos marcadores de mesa. 

Em relação a esses detalhes não posso deixar de salientar a qualidade e profissionalismo do Atelier Mil Cores. Adorei tudo o que me fizeram, assim como a sua simpatia, honestidade e pontualidade.

Deixo ficar algumas imagens de alguns detalhes desta festa tão especial:

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 Fotos por: Sara Marilda Photographer

 

E então? Gostaram? 

Espero que sim, pois ainda tenho muitas fotos e muitos pormenores para vos contar.

No próximo post sobre o batizado vou falar um pouco das minhas escolhas relativamente à música, ao registo audiovisual e às roupinhas do Vasco. 

Até breve!

 

Sab | 11.02.17

Afinal é bom as crianças dormirem no quarto dos pais

Ana

Esta é, pelo menos, a opinião da Academia Norte Americana de Pediatria (AAP).

 

Baseada em estudos científicos, esta entidade recomenda que as crianças durmam no quarto dos pais até atingirem pelo menos 1 ano de idade. A razão invocada é a diminuição do risco do Síndrome de Morte Súbita. 

 

(note-se que a AAP não defende a partilha da cama; apenas recomenda a partilha do quarto)

 

 

Esta posição foi divulgada no mês passado em vários meios de comunicação e desde então tem sido partilhada nas redes sociais, tendo sido encarada por muitos com alguma surpresa.

 

A verdade é que a recomendação da AAP vem contradizer uma teoria muito em voga no nosso país que diz ser benéfico (e até mesmo mais salutar para a dinâmicas das famílias) as crianças dormirem num quarto separado. 

 

Quantas vezes já ouvimos conversas entre casais em que um deles comenta: "O quê? O teu filho ainda dorme no teu quarto/cama? Mas tens que mudar isso rapidamente!" 

 

Esses comentários são o reflexo de uma mentalidade que está enraizada no nosso país e que colhe inclusivamente o apoio de médicos e especialistas. 

 

Mário Cordeiro, conhecido pediatra e autor de vários livros sobre bebés e crianças, contraria a ideia da AAP e é um dos muitos a defender que o bebé deve sair do quarto dos pais logo nos primeiros meses:

 

"Pessoalmente, defendo que as crianças deverão sair do quarto dos pais até aos seis meses; de preferência por volta dos quatro meses, tirando raríssimas exceções”,  refere o especialista (citação retirada deste artigo).

 

Pois então, em que ficamos?

 

Não querendo fazer juízos de valor, devo dizer que esta questão do dormir ou não dormir com os pais me faz lembrar... a história da margarina e da manteiga!

 

Antigamente dizia-se que a manteiga fazia mal e que devíamos todos apostar na margarina. Depois, não sei porquê, começou-se a acreditar no contrário, ou seja, que a margarina era péssima para a saúde. Entretanto, vieram mais 500 000 estudos a dizer que afinal a manteiga é que era saudável. Puxa! Ninguém se entende!

 

Cá em casa comemos manteiga por gosto. Fartos das reviravoltas da ciência, decidimos apostar no alimento cujo sabor apreciamos mais. E em relação ao dormir no quarto dos pais... sinceramente, usámos o mesmo método.

 

O nosso bebé dormiu no nosso quarto até aos 3/4 meses (já não me recordo ao certo). Depois disso, passou para o quarto ao lado. Como eu tenho um sono leve e acordo ao mínimo ruído, quando o Vasco dormia no nosso quarto, eu passava a noite em claro.

 

Ele fazia ruídos e barulhos estranhos e eu passava a noite acordada, sempre a levantar-me para ver se os barulhos eram normais. E como passava a vida a ir ao berço dele e a mexer-lhe para ver se ele estava a respirar (uf!) muitas vezes era eu que, sem querer, o acordava.

 

Conclusão: ninguém dormia naquela casa.

 

No caso do Vasco, a passagem para o quarto ao lado fez-se sem qualquer problema, sem dramas. Mas não sei se no próximo filho vai acontecer o mesmo. Aliás, nem sei se vamos proceder da mesma forma. É que esta recomendação da AAP deixou-me angustiada e a matutar no assunto.

 

Há muitas teorias, muitas recomendações, muitos estudos... E às vezes, quanto mais leio, mais confusa fico.

 

 

E vocês? O que pensam em relação a esta recomendação da AAP? Como procederam em relação aos vossos filhotes?

 

Seg | 06.02.17

Acordar assim...

Ana

Seis e meia da manhã e Vasco acorda choroso e todo borrado.

Era calças, era body, era fralda, era de tudo um pouco.

Tira-se a fralda e enquanto ponho a água da banheira a correr... faz chici para cima do papá.

E ri-se! Ri-se muito, porque já sabe que aquilo é asneirada da grossa.

Sai da banheira todo contente, todo limpinho e a cheirar bem. Uff, ainda bem que alguém está contente, não é?

Casa banho um caos, roupa espalhada pelo chão e um bebé que já está cheio de pica e nao quer voltar a dormir.

Acordar assim... passar diretamente da cama para uma operação delicada de mudança de fraldas é um choque quase tão grande como se nos atirassem um balde de água fria a meio do sono.

Não sei se vou ter um dia de merda. Mas que começou merdoso, lá isso começou...

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