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O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

O Triângulo Perfeito

A vida de uma família perfeitamente normal

Sab | 14.01.17

Aqui há gato!

Ana

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O meu marido ultimamente anda com a mania de me pregar sustos. E este post serve como grito de revolta público, pois qualquer dia o susto vai ser tão grande que ainda me dá uma coisinha má.

 

No outro dia, escondeu uma das gatas dentro de uma mala de viagem e foi ver televisão com um ar inocente. Iamos passar um fim de semana fora e, quando levantei a tampa da mala para colocar lá umas roupas... saiu de lá o bicho disparado.

 

Isso não se faz, Zé! Gritei como se não houvesse amanhã.

 

Passados uns tempos, estava a eu no WC a limpar-me com uma toalha e o mestre dos sustos revolveu fazer outra. Colou-se mesmo atrás de mim. Assim que me virei, dei de caras com uma estátua de aspeto enigmático. Aiiiii! Corri o reportório dos palavrões de uma ponta à outra.

 

Agora anda a ameaçar que vai esconder os gatos noutros sítios. Achou tanta piada à minha gritaria que quer repetir a gracinha! Ja me estou a  ver a ir ao cesto da roupa para ir buscar a roupa suja e... sair de lá um gato. 

 

Já não abro um armário com a mesma tranquilidade.

A vingança está próxima... estás a ler isto, Zé? :)

Sex | 13.01.17

Fomos passear ao sítio do costume

Ana

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E jantámos no sítio do costume. Mudámos a ementa, para não ser repetitivo.

Desta vez eu comi um kit kat e o Zé escolheu uma saqueta de bolachinhas digestivas. O Vasco ficou a "ver navios" porque tinha que fazer (mais) uma nebulização.

 

A vending-machine da sala de espera da urgência pediátrica está a tornar-se o nosso restaurante de eleição... Temos passado uma fominha desgraçada, é o que é! A única coisa que nos consola é que a refeição sai barata.

 

Sim...é isso mesmo. Fomos novamente às urgências com o nosso pequeno. Depois de 3 horas de tortura (para o Vasco) saímos de lá, cansados, estafados e revoltados.

 

Já são muitos dias a lidar com um bebé pequeno cada vez mais frágil e debilitado. Fico frustrada porque não vejo maneira de a bronquiolite passar.

 

Assumo que, talvez o regresso do V. ao infantário tenha sido precoce. Por isso para além da revolta e da tristeza, sinto-me também um pouco (ok, bastante) culpada.

 

Detesto faltar ao trabalho por isso, confesso que assim que vi melhoras ligeiras... levei-o para a creche. Não volto a fazer outra!! Já decidimos que mesmo que o V. melhore, só vai regressar à creche quando conseguir passar pelo menos 3 dias sem aquela pieira incomodativa no peito. 

 

Esta semana já vou ter de novo as duas avós para me ajudarem. A avó materna (que chegou da aldeia) e a paterna (que vai tirar uns dias de férias) vão desdobrar-se a dar miminhos ao Vasco enquanto eu estiver no trabalho.

 

Ainda bem que na creche não há "reprovações por faltas", caso contrário o nosso baby já estava chumbado. A parte mais chata é que sempre que começa a entrar na rotina da escola, tem que sair outra vez! E ele está a gostar tanto de estar na sala dos meninos de 1 ano! Fico mesmo triste.

 

Bem, este foi o "post possível", depois de um dia estafante de trabalho + sessão hospitalar.

 

Gostava de ter escrito algo mais atrativo e cativante, como forma de agradecer ao SAPO a referência ao meu blogue nos Destaques de hoje (Yeiiii, muito obrigada mesmo!!), mas infelizmente não consigo... Estou tãoooooooo cansada!

 

A pior parte é que o meu marido chegou a casa e pediu-me um "jantar a sério". Às dez da noite?? Eh pá, ninguém merece.

Mas pronto, lá saiu um arroz de cação. 

Ele diz que estava de comer e chorar por mais. Valha-nos isso...:)

Qui | 12.01.17

14 meses... já?!

Ana

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Fui levar o pipocas ao infantário e só agora, passadas umas quantas horas, é que me lembrei da efeméride: o nosso tesouro faz hoje 14 meses!

 

Até aos 12 meses fui sempre celebrando os "mesversários" . Chegava mesmo a comprar um bolo e velas com o número correspondente ao mês que o bebé celebrava.

 

 

Lembro-me que quando o V. fez 4 meses enfeitei a sala com grinaldas e gatinhos de papel, para gaúdio de algumas amigas minhas que, embora não me dissessem diretamente, achavam aquilo uma grande picuice.

 

 

Desde que ele fez um ano... nunca mais me lembrei do assunto. Ou seja, passei do 80 para o 8. Nem quero imaginar como vai ser a minha reação com um segundo filho, kkkk. 

 

Já não me recordo do que fizemos no dia 12 de dezembro (13 meses) e hoje, a data quase passava esquecida. Por que será? 

 

Falta de amor não é de certeza. E falta de motivação não é certamente :)

 

Acho sim que, com o tempo, vamos começando a achar tudo muito mais normal e a passagem dos meses deixa de ser uma novidade. 

 

Mesmo assim, logo à tarde vou enchê-lo de beijos. Ai isso, vou!

 

A foto que vem a seguir foi tirada há duas semanas ao Burger King. O que há de interessante no Burguer King, perguntam vocês? Nada mesmo, mas...

 

...são as últimas fotos que lhe tirei. As mais recentes, portanto (parece que quanto a fotografias, também ando a faltar aos treinos, vou ter que mudar isso).

 

Fico deliciada ao ver o modo tão desenvolto como ele já se move! Parabéns por mais um mesversário, Vasquito!

 

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Ter | 10.01.17

Havia necessidade?

Ana

Não, não havia. Não havia necessidade de me ter aborrecido tanto ... Mas o amor de mãe não se explica. E todas as mães (mesmo as mais meigas) viram uma autênticas feras quando a felicidade  dos seus filhos está em risco. 

 

Fui, finalmente, levar o V. ao infantário, depois de uma semana passada em casa. Ele já está melhor da bronquiolite e senti que estava na hora de ele voltar à escola. Fui. Mas fui com o coração apertado.

 

Parecia que adivinhava... A coisa não correu bem. Sem me querer alongar muito, sinto que o colégio (que adoro!) desta vez, falhou para com as necessidades, bem-estar e felicidade do meu filho. 

 

Só posso dizer que a situação me revoltou tanto que 5 minutos após o ter levado, peguei no V. e trouxe-o novamente para casa. Levei-o para a luz do sol e para o calor dos meus braços. E ele que chorava, abraçou-me com força agradecendo-me o gesto. 

 

Resultado:

 

... percebi que teria que adiar mais umas horas o meu regresso ao trabalho, porque não tinha ninguém que me ficasse com o V. naquele momento.

... percebi porque é que algumas crianças ganham fobias que os pais não conseguem explicar e que lhes condicionam todo o desenvolvimento. 

... e percebi que, por muito que as educadoras, funcionárias gostem dos nossos filhos ( e eu sei que gostam), não há nada, mas NADA como o amor de MÃE!!

 

Se eu pudesse... ai, se eu pudesse... o meu filho só entraria para a escola com 3 aninhos. Evitava andar sempre doente e, quanto à socialização... já vi crianças com 3 anos bastante sociáveis sem terem andado na creche. 

 

Se eu pudesse protegê-lo para sempre de toda a dor deste mundo, eu seria feliz. Não vou conseguir protegê-lo de tudo. Mas hei de protegê-lo naquilo que eu puder. E este foi um dos momentos-chave.

 

Depois de conversar com a educadora e responsáveis do colégio, percebi (tentei perceber e colocar-me na pele deles) as razões para o que foi feito e da maneira que foi feito. Continuo a discordar do método imposto, mas lá fui ouvindo os argumentos. 

 

Vou dar o benefício da dúvida e levá-lo amanhã novamente. Espero sinceramente que o V. seja feliz nesta escola, mas fiquei cheia de medo.

Hoje o que aconteceu foi uma pedrada no charco e fiquei de pé atrás. Desejo arduamente que nada igual se repita. 

O meu filho sofreu. Puxa... havia necessidade?!!

Dom | 08.01.17

Armário assaltado... trancas à porta!

Ana

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 Vou comprar estes bloqueadores para as portas, no IKEA

 

Ontem o Vasco decidiu mexer onde não devia. Foi só eu desviar os olhos por um segundo enquanto limpava a cadeirinha dele e... lá foi ele direitinho ao sítio da cozinha onde eu guardo os detergentes.

 

Não só tirou do armário um detergente como... ainda o virou ao contrário. E como o detergente estava com a tampa aberta (mais um erro meu...) o líquido espalhou-se pelo chão. 

 

"Vaaaaaaassssscooooo, não faças isso...." - ainda gritei, como se adiantasse alguma coisa. Corri para ele, mesmo a tempo de o ver a inverter o frasco. Todo contente. Sem qualquer noção do perigo de ingestão de tal substância.

 

Com este incidente fiquei a pensar ainda mais na segurança da nossa casa e nos perigos que estão à espreita nas várias divisões. 

 

Já tínhamos comprado os protetores de tomadas quando o Vasco começou a gatinhar. Há vários meses que usamos umas borrachinhas nas portas para evitar que ele trilhe os dedos, mas até hoje tínhamos vindo a protelar a compra dos travões para gavetas/portas de armários.

 

Depois do que aconteceu, tomei 3 decisões:

 

- Mudar algumas coisas para prateleiras superiores onde o Vasco não chegue. Já devia ter feito isto há mais tempo, mas pronto. Fiz hoje. 

- Comprar os ditos bloqueadores de portas (e já agora de sanita, já que ele ganhou recentemente um gosto enorme em atirar para lá coisas).

- Rédea curta. Aumentar ainda mais (se é que ainda é possível) a minha vigilância. 

 

Andei a pesquisar e descobri que, quer no Ikea, quer o no AKI, quer no Leroi Merlin (só para citar alguns exemplos) se conseguem encontrar os tais bloqueadores de portas e gavetas que tanta falta me fazem.

 

Aliás, no Leroi Merlin, segundo vi no site, há mesmo um "Kit" contendo vários aparelhos destinados a segurança dos bebés. Assim quem quiser comprar o pack completo (protetores de tomadas, bloqueadores de portas, etc) não tem que andar a escolher. Vai tudo "no mesmo saco". 

 

Já me tinham dito que depois de eles começarem a andar é que o verdadeiro trabalho tinha início. Eu não concordo com isso, mas lá que é preciso andar de olho neles é! O que vale é que o trabalho compensa e o amor... não tem fim. 

Dom | 08.01.17

A gripe chegou ao 3º vértice

Ana

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... e não tem sido nada agradável. Depois do Z. e do V. apanharem o vírus, pensei (ingénua) que conseguiria sair incólume. My mistake: a gripe também quis fazer-me uma visitinha. 

 

Espero melhorar rapidamente, que o V. ainda não está totalmente recuperado da bronquiolite e precisa muito dos meus cuidados. 

 

Já decidi que, assim que ficar melhor, vou tomar a vacina da gripe. O médico otorrinolaringologista que me atendeu, disse-me que só se podia tomar a vacina antes do início do inverno, mas a verdade é que vejo toda a gente a tomá-la, sem qualquer problema. Por isso, quero tomar também, só espero que não esteja esgotada...

 

(Fonte da imagem: Yanalia-Freepick)

Sex | 06.01.17

O avô faz 70 anos

Ana

Há muita gente no mundo com 70 anos. Há muitos homens a fazer hoje 70 anos. Mas... quantos GRANDES HOMENS fazem hoje 70 anos?

Poucos. O meu pai é um deles...

Dizem que o avô materno do Vasco faz lembrar o "Avô Cantigas". Eu não sei... só sei que o Vasco o adora e vai na música dele! 

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Qui | 05.01.17

Resumo do dia

Ana

8:00 - Mudar a fralda a V. , limpeza nasal, soro, aspiração.

8:05- Acalmar o V. que está um "bocado" chateado.

8:10 - Puf de Ventilan com a bomba expansora.

8:15- Acalmar o V.  que não achou piada ao puf.

8:20 - Biberão para o V. (não quer, manda-me passear).

8:30 às 9:30 - Brincadeira! (sala a ficar um caos).

9:30 - Tento tomar um café (vou consegui-lo, finalmente, por volta das 10:00). Como duas bolachas e fica feito o pequeno-almoço..

9:30 a 10:30 - Tento dar novamente o biberão (continua a não querer, manda-me dar banho ao cão).

10:40- Pede leitinho. Ele não sabe, mas o antibiótico vai junto. Bebe e adormece.

 

 

Estado da casa: sala caótica, cozinha ainda se pode considerar arrumada. Miar repetitivo, descubro que a gata preta esteve desde as 8 da manhã fechada num armário. Indecisa entre arrumar a casa e fazer um post para o blogue... ganhou o post. Ai!!!!

 

11:30- Mudar fralda a V. , limpeza nasal, soro, aspiração, um PUF do outro medicamento (que agora não me lembro o nome e estou com preguiça de ir ver).

11:35- Vasco enervado, brincadeiras com ele para ver se ele se anima.

12:00 - Desisto de fazer almoço para mim. Encomendo uma pizza. Faço figas para que venha rápido que o estômago já dá horas.

13:00- Tento dar sopa ao V. Ele faz brrrrrr, chora, grita e manda-me passear. A custo lá consigo algumas colheres (saudades do meu menino com apetite!) e assim lá lhe consigo dar o outro medicamento, o Celestone. Para me recordar dos horários de tanto medicamento, já faço "cábulas" na ardósia da cozinha. 

 

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 13:30- Mais uma sestinha do V. Desconfio que os medicamentos lhe estão a dar sono. Vou arrumar a casa, fazer cama, estender roupa. Faço sopas para os dois próximos dias, acabo de estufar uma carne, logo é só adicionar a massinha. Sinto-me muito eficaz, neste momento :)

14:00- Chegou a minha pizza, yei!!!!

14:30. V. acorda, limpeza nasal, Puf de Ventilan, mudar fralda, argggg :)

15:00 - Brincadeiras, brincadeiras, brincadeiras...

 

Estado da sala: Caos

Estado Cozinha: Caos

Estado dos Quartos: Tudo limpinho e arrumado

 

16:00- Cozo uma frutinha e junto o antibiótico. Grão a grão enche a galinha (bebé) o papo. Choro para comer a fruta...

16:30- Mais uma sesta... Que faço? Arrumo a cozinha, deixo ficar a sala como está e ... vou escrever um post.

Qui | 05.01.17

Nebulizador vs câmara expansora

Ana

Começo por dizer que o V. reage muito mal à nebulização- chora, debate-se, grita, transpira, fica vemelho como um tomate. Por isso, ontem à noite, depois de mais uma ida às urgências, acabámos por comprar uma câmara expansora. 

 

Nós já tínhamos em casa um nebulizador que usávamos apenas quando ele estava a dormir, para evitar tanto sofrimento. Contudo, a tarefa nos últimos dias tornou-se difícil porque ele tinha que realizar 3 nebulizações por dia. Ora, ele não dorme assim tanto, nem tão profundamente. Teria que fazer muito mais sestas diárias para que conseguissemos levar a cabo as nebulizações.

 

A médica que nos atendeu, nas urgências, disse-nos que a câmara expansora podia ser uma boa alternativa para o nosso caso e ficámos muito interessados, até porque até hoje ninguém nos tinha falado do assunto. 

 

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Assim muito resumidamente, estas são as principais vantagens da câmara:

 

- Preço (cerca de um terço do preço dos nebulizadores)

- Facilidade de transporte (é pequena e pode ser levada no saco do bebé para todo o lado, ao contrário do nebulizador)

- Tempo de terapia: aqui reside a maior vantagem!  É necessário muito menos tempo (cerca de 1 minuto contra os 20 do nebulizador) para a inalação do medicamento ficar feita.

 

A única desvantagem é que a câmara implica necessariamente a utilização de medicamentos (ventilan, por exemplo) e o nebulizador pode ser usado com medicamentos ou apenas com soro. Nos casos menos graves, o facto de a nebulização poder ser feita apenas com soro, poderá ser vantajoso.

 

Posto isto... já experimentei a câmara expansora, de facto é rápido e ele reage melhor. Dito de outra forma: berra da mesma maneira, mas só durante 1 minuto...

 

Vamos agora ver se o nosso Vasco melhora, porque esta bronquiolite (acrescida de otite, disse ontem a médica) já se arrasta há dias...

Planos para hoje? Ficar em casa no quentinho, a tomar conta do meu baby!

 

 

Ter | 03.01.17

Planos? Sou mãe. Não me façam rir...

Ana

Perceber que não se podem fazer planos com muita antecedência. Aceitar que, a qualquer momento, os planos podem mudar. E não ficar muito desgostoso se o dia não correr como planeado. Estes foram alguns dos ensinamentos que o ano de 2016 me trouxe.

Só agora que fui mãe, é que percebo como tudo antigamente era tão simples e tão definido! Até aqui, toda a minha vida era clara e estruturada. Habituar-me à inconstância dos dias (e dos planos) não foi uma experiência fácil. Paciência foi uma qualidade que adquiri (à força), assim como a capacidade de lidar com a frustração.

 

Antes da maternidade, os planos não eram planos. Eram quase certezas:

 

Se combinava com uma amiga ir ao shopping no fim de semana, em 90% dos casos a promessa concretizava-se.

Se comprava um bilhete para um espetáculo... pois só se chovessem canivetes é que eu faltava!

Se acordava num sábado de manhã com uma especial vontade de ir almoçar fora... quem é que me impedia de ir?

E depois fui mãe. E depois a vida mudou. 

Ser mãe é combinar ir ao shopping no fim de semana, mas acabar a fazer compras na internet por falta de tempo. É marcar um café com as amigas, mas ter que ir embora a meio porque o V. está com cólicas e não pára de chorar. 

Ser mãe é combinar um almoço no Porto e acabar por ficar em casa porque mesmo antes de sairmos o bebé (1) vomitou  (2) bolsou (3) defecou  (4) sujou o body, ou as quatro opções ao mesmo tempo. E para além disso, caiu vómito na nossa saia nova, aquela que tínhamos comprado especialmente para a ocasião. 

 

(com o tempo, estes problemas diluem-se... acabamos por ir almoçar ao Porto na mesma, com a saia toda borrada. Chega a um ponto que estes detalhes deixam de importar)

 

Ser mãe é substituir o "sábado vou ao parque dar uma corrida" pelo "sábado, eu GOSTAVA TANTO de ir ao parque dar uma corrida". 

Ser mãe é marcar um jantar romântico e acabar a degustar os snacks da vending-machine da urgência pediátrica. 

 

No primeiro ano de vida de um bebé, andamos a "toque de caixa" daquele ser fofo, ternurento e indefeso. Ele é o big boss, não há dúvida alguma. É o "pequeno tirano" que sem sequer se aperceber, mexe com toda a nossa estrutura, altera todas as nosss rotinas. 

O maior conselho que posso dar às futuras mães é tentarem encarar esta nova forma de vida sem grandes dramas, sem oferecer grande resistência... 

Vão ter dias de grande stresse, de grande frustração interior, mas com o tempo vão acabar por perceber que o amor que sentem pelo vosso filho é superior a tudo. Acima de tudo, é importante encarar as mudanças de planos (vão haver muitas, preparem-se) com otimismo e sentido de humor. 

 

Posto isto... a minha resolução para o novo ano é...  relaxar um bocadinho e ir na maré. 

Sou mãe. Decidi que não vou fazer grandes planos.  

Mas tu 2017, conta lá... que planos tens guardados para mim?